Os preços do diesel S10, o combustível mais comercializado no Brasil, aumentaram quase quatro vezes mais que a inflação nos últimos 12 meses nos postos, segundo uma pesquisa realizada pela ValeCard, companhia de meios de pagamentos especializada em soluções de mobilidade.
Em junho, o valor médio do diesel somou R$ 6,158 por litro, correspondendo a uma alta de 15,5% em relação a maio. O estudo apontou isso com base nas transações feitas em mais de 25 mil postos de combustíveis credenciados em todo o Brasil.
Nesse período, a inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), cresceu cerca de 4,23%, conforme dados da ValeCard.
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Na perspectiva do professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, o economista Benito Salomão, os preços estão sendo afetados por uma política de reoneração.
“Cabe salientar que, em 2021 e 2022, alguns impostos, inclusive os estaduais, foram zerados. Diversas unidades da federação, buscando equilibrar suas contas, retomaram a cobrança desses impostos”, disse Salomão, de acordo com o “InfoMoney”.
Por outro lado, o valor médio do diesel S10 em junho foi 0,37% abaixo do preço médio apresentado em janeiro de 2024.
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A Vale (VALE3) firmou um acordo com a Komatsu para, em colaboração com a Cummins, desenvolver e testar caminhões fora de estrada que utilizem uma mistura de etanol e diesel nos próximos dois anos.
A iniciativa faz parte dos esforços da mineradora para atingir suas metas de redução de emissões nos próximos anos.
Com a transação, a Vale se tornará a primeira mineradora global a operar caminhões fora de estrada com etanol no tanque, conforme afirmaram executivos das empresas envolvidas.
A meta é que, após os testes, seja viável iniciar gradualmente a conversão dos veículos atualmente movidos exclusivamente a diesel.
“Temos um grande desafio aqui, que é a substituição do diesel nas nossas operações, tanto em minas quanto em ferrovias, e aí, no caso de minas, os caminhões fora de estrada são os (equipamentos) que mais emitem (CO2)”, disse a diretora de Energia e Descarbonização da Vale, Ludmila Nascimento, à Reuters.
