Dados da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) apontam que a exportação de soja do Brasil, em maio, deve chegar a 13,74 milhões de toneladas, com redução de somente 100 mil toneladas em relação à previsão anterior.
Caso o volume de exportações seja confirmado, haveria uma redução de cerca de 700 mil toneladas em relação a maio de 2023. Este mês é o período de maiores volumes exportados pelo país, considerando que a colheita está virtualmente finalizada.
A estimativa para a exportação de farelo de soja do Brasil foi de 2,08 milhões de toneladas em maio, com ligeira contração na comparação semanal, sinalizando um recuo de aproximadamente 190 mil toneladas em relação ao mesmo mês em 2023.
A exportação de milho foi estimada em 520.064 toneladas em maio, contra as 626.302 toneladas esperadas na semana anterior, ainda com uma elevação de 26,5 mil toneladas na base anual.
O país é o maior exportador global de soja e, de acordo com o “InfoMoney”, um dos maiores de milho e farelo de soja.
BNDES reduz juros de linha de crédito para exportação
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta terça-feira (28), mudanças em sua linha de crédito destinada ao financiamento da produção de bens para exportação, incluindo a redução das taxas de juros.
O banco também eliminou duas restrições relacionadas ao BNDES Exim Pré-Embarque: o limite orçamentário de 2 bilhões de reais para operações com juros mais baixos e o teto de 150 milhões de reais em financiamentos anuais por cliente.
Segundo o BNDES, a partir de agora, a remuneração que os clientes de micro, pequenas e médias empresas pagam ao banco ao obter um financiamento (spread) será fixa em 0,5% ao ano.
“Essa taxa vigorou durante curto período no início deste ano, mas, fora das condições especiais que agora se tornam perenes, essa remuneração do BNDES poderia chegar a até 1,30% ao ano”, afirmou o banco.