86,6% do total

Importações chinesas de soja do Brasil aumentam 9% em junho

As importações dos EUA somaram 1,58 milhão de toneladas, ou cerca de 12,9% do total, acima da 1,31 milhão de toneladas

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Foto: Freepik/Soja

As importações chinesas de soja do Brasil avançaram 9,2% em junho na comparação anual, segundo dados divulgados pela alfândega no domingo (20). O crescimento foi impulsionado por uma forte colheita brasileira e pela continuidade da guerra comercial entre China e EUA. Apesar disso, os embarques norte-americanos também cresceram, com alta de 21% no período.

O maior comprador global de soja importou 10,62 milhões de toneladas métricas do Brasil no mês passado — o equivalente a 86,6% do total importado — ante 9,72 milhões de toneladas em junho de 2024, segundo a Administração Geral das Alfândegas da China.

As importações dos EUA somaram 1,58 milhão de toneladas, ou cerca de 12,9% do total, acima da 1,31 milhão de toneladas registradas no mesmo mês do ano anterior.

As compras totais de soja pela China em junho atingiram o maior volume já registrado para o mês, com 12,26 milhões de toneladas métricas.

Impacto da safra brasileira e da guerra comercial

“O aumento anual nas importações de junho reflete principalmente uma defasagem em relação a abril, causada pela lentidão no desembaraço aduaneiro, enquanto o crescimento de janeiro a junho é impulsionado pela grande safra de soja 2024/25 do Brasil”, afirmou Liu Jinlu, pesquisador agrícola da Guoyuan Futures, ao Money Times.

Trump anuncia aumento para 50% nas tarifas de importação do aço

O presidente dos EUADonald Trump, anunciou nesta sexta-feira (30) que as tarifas sobre as importações de aço serão dobradas, passando de 25% para 50%.

A medida foi comunicada durante um evento na siderúrgica U.S. Steel, em West Mifflin, na Pensilvânia, e, segundo Trump, tem como objetivo proteger a indústria nacional diante dos desafios enfrentados pelo setor.

O anúncio ocorre uma semana após o ex-presidente sinalizar apoio a uma parceria entre a U.S. Steel e a japonesa Nippon Steel.

Trump descreveu o acordo como uma “parceria”, destacando que a U.S. Steel continuará sediada em Pittsburgh, enquanto a Nippon deverá investir US$ 14 bilhões ao longo de 14 meses na tradicional empresa norte-americana, segundo informações do InfoMoney.