
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (9), em entrevista à Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, que pretende explorar petróleo na Foz do Amazonas, localizada no litoral do Amapá, na Margem Equatorial.
A região é considerada a nova fronteira para a exploração de petróleo no País, mas, segundo Lula, esse processo deve ocorrer com cuidado e respeito ao meio ambiente.
De acordo com o presidente, a Petrobras (PETR4) tem experiência em águas profundas sem incidentes relevantes, e a exploração do combustível fóssil é estratégica tanto para o Brasil quanto para a Região Amazônica.
“Nós queremos preservar a Amazônia não como uma coisa intocável, mas que ela seja explorada, seja por mar ou por terra, da forma mais responsável possível, porque nós sabemos o que é cuidado com a Amazônia. Nós vamos explorar o petróleo, mas o que estamos fazendo é cumprindo etapas”, declarou Lula, segundo o InfoMoney.
O presidente acrescentou ainda que o Ibama e a Petrobras já realizaram a APO (Avaliação Pré-Operacional) — um teste que verifica a eficácia dos planos de emergência e proteção à fauna —, reforçando que o meio ambiente será preservado.
Lula libera R$ 12 bi para ajudar o agronegócio brasileiro
O governo federal liberou um pacote emergencial de R$ 12 bilhões em renegociação de dívidas para o setor do agronegócio, gravemente endividado em razão da crise climática. A MP (medida provisória) foi assinada nesta sexta-feira (5) pelo presidente Lula.
Segundo o Planalto, a medida busca ajudar até 100.000 empresários do agro, sobretudo, pequenos e médios produtores rurais, que foram afetados severamente pela seca intensa que assolou o Brasil em 2023, além das chuvas e enchentes que vêm atingindo o país nos últimos anos.
“Secas prolongadas e fortes enchentes causaram grandes perdas aos agricultores, gerando dívidas e travando o crédito para a preparação da nova safra. Por isso, tomei a decisão de darmos mais uma garantia ao setor”, afirma Lula em vídeo publicado nesta sexta-feira, acrescentando que o pacote “não é perdão, é renegociação responsável”.