Dizem delegados

Opep+ antecipa decisão sobre produção de julho para 31 de maio

A Opep+ surpreendeu o mercado no início de abril ao anunciar que retomaria a produção da commodity

Petróleo Prio
Petróleo / Foto: Freepik/Petróleo

A Opep+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) antecipou em um dia, para 31 de maio, a videoconferência que definirá os níveis de produção para julho de oito de seus principais membros. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26) por delegados do grupo.

Liderado pela Arábia Saudita e pela Rússia, o subgrupo de oito países realizou conversas preliminares na semana passada sobre a possibilidade de um novo forte aumento de produção — aproximadamente 411 mil barris por dia — pelo terceiro mês consecutivo.

A decisão final será tomada durante a conferência agora marcada para 31 de maio. Um dos delegados disse à Bloomberg, sob condição de anonimato, que a alteração de data se deve apenas a questões de agenda.

Produção de petróleo

Mudanças na programação da Opep+ tornaram-se cada vez mais comuns nos últimos anos, facilitadas pelo fato de as reuniões ocorrerem de forma virtual e não mais presencialmente, como antes, na sede do grupo em Viena. As informações foram coletadas pelo InfoMoney.

A Opep+ surpreendeu o mercado no início de abril ao anunciar que retomaria a produção da commodity em um ritmo muito maior que o previsto. O anúncio, realizado em um momento de fraca demanda e receios comerciais, pressionou os preços do petróleo para mínimas de quatro anos.

OPEP+ concorda com novo aumento na produção de petróleo

A OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) concordou em acelerar os aumentos na produção de petróleo pelo segundo mês consecutivo, elevando a oferta em 411 mil barris por dia em junho. A informação foi divulgada pelo grupo neste sábado (3), apesar da queda nos preços e das expectativas de demanda mais fraca.

Após uma reunião online que durou pouco mais de uma hora, o grupo de produtores anunciou o aumento da oferta, afirmando que os fundamentos do mercado de petróleo permanecem saudáveis e que os estoques estão baixos.

Os preços do petróleo caíram para a mínima de quatro anos em abril, ficando abaixo de US$ 60 por barril. A queda ocorreu após a OPEP+ anunciar um aumento de produção maior que o esperado para maio, além da escalada nas tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que intensificaram os temores sobre uma desaceleração da economia global, como destacou o portal Investing.