Relatório

Opep mantém projeção de alta demanda de petróleo para 2025

Produção brasileira de combustíveis líquidos também deve aumentar.

Brasil, EUA, Canadá e Argentina são os países da OPEP+ com maior oferta em 2025 (Foto: Grant Durr/Unplash)
Brasil, EUA, Canadá e Argentina são os países da OPEP+ com maior oferta em 2025 (Foto: Grant Durr/Unplash)

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve a projeção para o aumento da demanda global do commodity para 2025. De acordo com o relatório mensal divulgado nesta segunda-feira (16), a demanda será de 1,3 milhão de barris por dia (bpd), 105,13 ao ano.

Para o próximo ano, 2026, o cartel espera que a demanda aumente em 1,3 milhão de bpd, chegando em 106,42 milhões de barris por dia durante o ano, disse A Tribuna.

Sobre os países do OPEP+, grupo que inclui países que não fazem parte do cartel, entre eles o Brasil, o estimado é de um aumento da oferta; são estimados 800 mil barris por dia. Segundo a CNN, os países que mais irão contribuir são Brasil, EUA, Canadá e Argentina.

Para 2026, a OPEP reduziu a expectativa de alta na oferta de petróleo para fora do grupo. O relatório estima 700 mil bpd, 100 mil bpd a menos. O relatório também informou que a produção da OPEP+ teve um aumento de 180 mil bpd de abril para maio, uma média de 41,23 milhões de bpd, segundo fontes secundárias da CNN.

Oferta do Brasil

A OPEP estima que a oferta de combustíveis líquidos do Brasil aumente de 200 mil bpd, para 4,4 milhões de bpd. No relatório anterior a expectativa de aumento era de 165 mil bpd.

O aumento de 35 mil bpd se deve à previsão de aceleração da produção de diversos campos de petróleo bruto e início antecipado das operações da  Mero-4 FPSO – Alexandre de Gusmão, dois meses antes do que tinha sido previsto pela Petrobras, disse o Correio do Povo.

A produção brasileira segue sem ateração, no maior nível em quase dois anos. A produção total de combustíveis líquidos teve avanço de 6 mil bpd no mês, com a média de 4,4 milhões de bpd em abril. Sobre o petróleo bruto, a OPEP apontou o crescimento de 9 mil bpd, seguindo a média de 3,6 milhões de bpd. Gás Natural Líquido (GNL) e biocombustíveis permanecem sem alterações significativas.