Commodities

Ouro bate máxima superando US$ 2.700 pela 1ª vez

O ouro em barras avançou até 0,8%, para US$ 2.714,10 por vez, superando a máxima histórica conquistada na sessão anterior

Ouro/ Foto: Freepik
Ouro/ Foto: Freepik

O ouro ultrapassou os US$ 2.700 a onça-troy pela vez, à medida que os investidores repercutem primeiro os recebimentos de uma escalada de conflitos no Oriente Médio e a disputa eleitoral nos EUA.

O ouro em barras avançou até 0,8%, para US$ 2.714,10 por vez, superando a máxima histórica conquistada na sessão anterior. Os mercados estão focados em desenvolvimentos geopolíticos cada vez mais tensos após Israel afirmar que matou o líder do Hamas, Yahya Sinwar, o arquiteto do ataque ao grupo palestino que gerou uma guerra de um ano em Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel continuaria a luta até que todos os reféns capturados pelo Hamas em 2023 fossem libertos, conforme designado o “Valor”.

Os investidores geralmente buscam segurança e fazem transporte em ouro em tempos de insegurança econômica e geopolítica.

Ouro fecha em alta impulsionado por riscos geopolíticos

Os preços dos contratos futuros do ouro fecharam o pregão desta terça-feira (15) em alta, impulsionados pelos riscos geopolíticos no Oriente Médio, que elevaram a demanda por ativos seguros, aproximando-se de seu recorde histórico — atingido no final de setembro.

Na Comex, divisão de metais da Nymex (New York Mercantile Exchange), o ouro para dezembro fechou com valorização de 0,50%, a US$ 2.678,9 por onça-troy.

O analista de commodities do Commerzbank, Carsten Fritsch, destacou que o avanço é considerável, já que as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Fed (Federal Reserve) foram significativamente reduzidas desde o início de outubro, com a atual expectativa de uma redução de menos de 0,50 ponto percentual.

“O fato de o preço do ouro ter sido pressionado apenas brevemente e ter recuperado a maior parte das perdas é provavelmente devido ao aumento dos riscos geopolíticos no Oriente Médio. Como um investimento sem rendimento, o ouro se beneficia não apenas das expectativas de cortes de juros, mas também de seu status como ativo seguro”, disse o especialista, de acordo com o “Valor”.

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