Commodities

Ouro fecha em alta impulsionado por riscos geopolíticos

"O fato de o preço do ouro ter sido pressionado apenas brevemente e ter recuperado a maior parte das perdas é provavelmente devido ao aumento dos riscos", disse especialista

Ouro/ Foto: Freepik
Ouro/ Foto: Freepik

Os preços dos contratos futuros do ouro fecharam o pregão desta terça-feira (15) em alta, impulsionados pelos riscos geopolíticos no Oriente Médio, que elevaram a demanda por ativos seguros, aproximando-se de seu recorde histórico — atingido no final de setembro.

Na Comex, divisão de metais da Nymex (New York Mercantile Exchange), o ouro para dezembro fechou com valorização de 0,50%, a US$ 2.678,9 por onça-troy.

O analista de commodities do Commerzbank, Carsten Fritsch, destacou que o avanço é considerável, já que as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Fed (Federal Reserve) foram significativamente reduzidas desde o início de outubro, com a atual expectativa de uma redução de menos de 0,50 ponto percentual.

“O fato de o preço do ouro ter sido pressionado apenas brevemente e ter recuperado a maior parte das perdas é provavelmente devido ao aumento dos riscos geopolíticos no Oriente Médio. Como um investimento sem rendimento, o ouro se beneficia não apenas das expectativas de cortes de juros, mas também de seu status como ativo seguro”, disse o especialista, de acordo com o “Valor”.

Ouro registrava no início do mês

Os preços dos contratos futuros do ouro fecharam o primeiro pregão da semana com leve contração, mas se mantiveram próximos das máximas históricas. A queda ocorreu em meio à demanda por ativos seguros, com o aumento das tensões no Oriente Médio.

Na Comex, divisão de metais da Nymex (New York Mercantile Exchange), os contratos para dezembro fecharam no vermelho, com variação de 0,07%, cotados a US$ 2.666,00 por onça-troy.

A commodity segue próxima ao seu recorde no fechamento, apoiada pelas tensões no Oriente Médio, que levam à busca pelo metal como um ativo seguro, e por receios em relação às eleições presidenciais dos EUA, além da demanda dos bancos centrais.

“As tensões no Oriente Médio não se acalmaram no fim de semana, e os mercados continuam se preparando para uma retaliação israelense ao ataque de mísseis do Irã na semana passada”, disse o analista da Oanda, Zain Vawda, em relatório, segundo o “Valor”.

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