Commodities

Ouro fecha em queda com realização de lucro e espera pelo ‘tarifaço’

No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento em junho recuaram 0,14%, para US$ 3.146,00 por onça-troy

Ouro/ Foto: Freepik
Ouro/ Foto: Freepik

Os contratos futuros de ouro para junho fecharam em queda nesta terça-feira (11), enquanto investidores aguardam a nova rodada de tarifas recíprocas prometidas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para quarta-feira (2). Além disso, a recuperação dos índices em Nova York e um movimento de realização de lucro, após o metal precioso atingir cotação recorde na segunda-feira (31), pressionaram os preços para baixo.

No fechamento, os contratos futuros de ouro com vencimento em junho recuaram 0,14%, para US$ 3.146,00 por onça-troy, na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

A realização de lucro ocorreu após os contratos da commodity para abril atingirem um novo recorde, superando os US$ 3.100 na véspera e registrando seu melhor trimestre desde 1986. O metal precioso também superou o índice de ações S&P 500 em 23,6% no período.

A incerteza em torno da política econômica dos EUA potencializou os temores de uma recessão, levando agentes financeiros a uma realocação de portfólio globalmente. Segundo o Valor, nesse contexto, os mercados norte-americanos operam com volatilidade à espera do chamado “Liberation Day”.

Ouro avança próximo a máximas históricas com aumento de incertezas comerciais

Às vésperas do anúncio das tarifas recíprocas dos EUA, prometido para 2 de abril, e em meio às novas ameaças de sanções ao petróleo russo por Donald Trump, os investidores buscam ativos de maior segurança, impulsionando os contratos futuros de ouro para suas máximas históricas, após dois pregões consecutivos de alta.

No fechamento desta segunda-feira (31), os contratos futuros de ouro para abril avançaram 1,17%, a US$ 3.122,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais preciosos da Nymex. A máxima intradiária foi de US$ 3.132,50.

Também nesta segunda-feira, Trump ameaçou impor tarifas secundárias a compradores de petróleo russo, além de alertar o Irã sobre uma possível ação militar caso o país não chegue a um acordo sobre seu programa nuclear.