Gás Natural / Foto: Geraldo Falcão / Agência Petrobras
Gás Natural / Foto: Geraldo Falcão / Agência Petrobras

A Petrobras (PETR4) anunciou nesta segunda-feira (6) que realizou sua primeira importação de gás natural não convencional da Argentina, produzido em Vaca Muerta, na sexta-feira (3).

Os 100 mil m³ de gás foram transportados, via gasodutos, da Argentina até a Bolívia e de lá até o Brasil, disse a empresa.

A operação foi feita no âmbito do acordo entre as empresas e subsidiárias Petrobras Operaciones S.A – POSA e Gas Bridge Comercializadora. O gás importado foi produzidos pela POSA e pela Pluspetrol e tinha como objetivo testar o arcabouço comercial e operacional da operação.

A Petrobras mantém operações de produção na Argentina por meio da POSA, subsidiária da companhia que detêm 33,6% de participação não-operada no campo de Rio Neuquén, localizado nas províncias de Rio Neuquén e Rio Negro. A produção de Rio Neuquén é majoritariamente oriunda de reservatórios não convencionais (tight gas) das formações Punta Rosada e Lajas. 

Pelo contrato, a Petrobras pode importar até 2 milhões m³ de gás natural por dia, na modalidade interruptível. Segundo a nota publicada pela companhia, novas operações de importação ocorrerão conforme as empresas identifiquem oportunidades comerciais.

“Essa primeira operação é um marco relevante para a Petrobras, possibilitada pela integração das infraestruturas e que permite a conexão da produção própria da Petrobras na Argentina, por meio de sua subsidiária POSA, com o mercado nacional. Essa solução logística e comercial abre uma nova possibilidade para importação de gás natural pelo Brasil, refletindo o compromisso da Petrobras com o aumento da oferta e com o desenvolvimento sustentável do mercado de gás natural”, afirmou a diretora de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Angélica Laureano. 

Petrobras fecha contrato de R$ 4,4 bilhões com Mota Engil

A Mota Engil, por meio de sua subsidiária Empresa Construtora Brasil (ECB), assinou um contrato de R$ 4,4 bilhões com a Petrobras (PETR4), informou a companhia portuguesa nesta segunda-feira (6).

O acordo, com duração estimada de 50 meses, contempla atividades de projeto, construção, montagem, comissionamento, operação assistida e integração com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.