Commodity deve avançar

Petróleo cai com expectativa de fim dos conflitos entre Irã e Israel

As perdas do petróleo passaram a declinar após Israel sinalizar que pretende promover uma resposta à ofensiva.

Petróleo/ Foto: Freepik
Petróleo/ Foto: Freepik

Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (15). As expectativas são de que o ataque do Irã contra Israel, no último final de semana, não deve se transformar em um conflito maior no Oriente Médio.

As perdas do petróleo passaram a declinar após Israel sinalizar que pretende promover uma resposta à ofensiva.

O tipo WTI para maio fechou o pregão com queda de 0,29%, a US$ 85,41 o barril na Nymex (New York Mercantile Exchange), enquanto o Brent para junho encerrou com retração de 0,39%, a US$ 90,10 o barril, na Intercontinental Exchange.

O Banco ANZ acredita que o petróleo não deve avançar no curto prazo, devido à ampla capacidade disponível e a um alto prêmio de risco geopolítico.

“O ataque foi bem telegrafado e parecia planejado para infligir danos mínimos”, pontuou o banco australiano, de acordo com o “InfoMoney”. A afirmativa da instituição foi seguida do comentário de que Teerã já sinalizou que este é o fim de sua investida ao território israelense. Com isso, o fim do possível conflito fica a cargo de Israel.

“Só em um caso extremo vemos que isso terá um impacto realista nos mercados petrolíferos”, concluiu.

Tensão no Oriente Médio pode afetar inflação, petróleo e dólar

É consenso entre os especialistas consultados pelo BP Money que o conflito intensificado no último final de semana no Oriente Médio, tem preocupado o mercado. Em resposta, os profissioanis a par do assunto explicaram que a preocupação “de primeira ordem” é uma possível “escalada massiva” no preço de petróleo

Isso porque o estreito de Hormuz, uma passagem marítima estreita localizada na margem do Irã, é vital para a cadeia global de suprimentos da commodity, destacando sua importância estratégica, explicou o economista da investing Thomas Monteiro. 

“Isso se soma a uma crescente tensão em Omã, que também é banhado pelo estreito de Hormuz”, completou. 

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