Commodities

Petróleo caí forte com receio sobre demanda chinesa

Por volta das 14h (horário de Brasília), na bolsa mercantil de Nova York, a Nymex, o petróleo tipo WTI para setembro caiu 2,34%

Brava Energia
Petróleo / Foto: Freepik

Os preços dos contratos futuros do petróleo caíram fortemente nesta segunda-feira (19), com os temores de uma queda na demanda da China pela commodity crescendo. Além disso, as preocupações com os conflitos no Oriente Médio também aumentam.

Por volta das 14h (horário de Brasília), na bolsa mercantil de Nova York, a Nymex, o petróleo tipo WTI para setembro caiu 2,34%. Já na ICE (Intercontinental Exchange), o barril de petróleo tipo Brent para outubro recuou 2,35%.

A demanda aparente na China recuou 8% em junho, conforme dados divulgados pelo governo chinês.

Para piorar o cenário, de acordo com o “Valor”, dados econômicos da semana passada apontaram que a atividade industrial segue moderada.

Petróleo avança com perspectiva de impactos na oferta

Os preços do petróleo avançaram mais de 3% na segunda-feira (12), marcando a quinta sessão consecutiva de alta, impulsionados pelas expectativas de um conflito crescente no Oriente Médio, o que pode restringir o fornecimento global da commodity.

Os contratos futuros do petróleo tipo Brent, que são referência global, fecharam com alta de 3,3%, a US$ 82,30 o barril. Já os futuros do tipo WTI encerraram a sessão com alta de 3,22%, a US$ 80,06 o barril.

O Departamento de Defesa dos EUA declarou, no final de semana, que enviará um submarino com mísseis ao Oriente Médio, à medida que a região se prepara para possíveis ataques a Israel pelo Irã e seus aliados.

“Estamos acumulando ativos uns sobre os outros e dando a impressão de que, se a situação esquentar, as coisas podem ficar feias”, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho em Nova York, de acordo com o “InfoMoney”.

Opep mantém previsão de aumento na produção de petróleo em 2024

Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) manteve a previsão de aumento na produção de petróleo em 2024, de acordo com o relatório mensal publicado na segunda-feira (12).

A organização espera que a oferta de combustíveis líquidos do Brasil suba 100 mil barris por dia (bpd) neste ano, para uma média de 4,3 milhões de bpd.

Para o próximo ano, a projeção é de alta de 180 mil bpd, a 4,5 milhões de bpd. Ambas as projeções permaneceram inalteradas em relação a última publicação.

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