
Os estoques de petróleo nos EUA registraram alta de 2,553 milhões de barris, totalizando 442,345 milhões de barris na semana passada. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (9) pelo DoE (Departamento de Energia) do país. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam uma contração de 2,1 milhões de barris.
Os estoques de gasolina caíram 1,6 milhão de barris, para 237,977 milhões de barris, enquanto a projeção era de um recuo de 900 mil barris.
Já os estoques de destilados recuaram 3,544 milhões de barris, para 111,082 milhões de barris, contrariando a expectativa de alta de 200 mil barris, como apontou o InfoMoney.
A taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu de 86,0% para 86,7%, dentro da projeção dos analistas, que era de 86,6%.
Os estoques de petróleo no centro de distribuição de Cushing aumentaram em 681 mil barris, para 25,759 milhões de barris. A produção média diária de petróleo, por sua vez, caiu levemente, para 13,458 milhões de barris na semana.
Queda do petróleo: qual empresa deve perder mais?
Conforme análise feita pela Genial Investimentos, a Brava (BRAV3) é a empresa mais exposta a eventuais quedas no preço do petróleo. A visão da corretora é que a empresa tem o maior lifting cost (custo de extração) da indústria e maior endividamento relativo.
No caso da Brava o custo de extração chega a US$ 17,5 o barril do petróleo, enquanto esse custo é de US$ 14,5 na PetroReconcavo (RECV3). Já para a Prio é de US$ 11,1 na Prio (PRIO3) e US$ 6,3 na Petrobras (PETR4), segundo a corretora em relatório assinado por Vitor Sousa e Ricardo Bello.
Por conta da menor demanda global, que reflete a guerra tarifária, o petróleo tem recuado nas últimas sessões. Nesta terça-feira (8), os contratos futuros do Brent fecharam em queda de 2,16%, a US$ 62,82.