Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (15), indo na direção oposta às contrações anteriores. O movimento ocorreu após uma queda nos estoques da commodity nos EUA ser divulgada, maior do que o esperado.
O contrato do petróleo WTI – referência norte-americana – para junho avançou 0,78%, a US$ 78,63 por barril. Já o tipo Brent – referência global – para julho, subiu 0,45%, a US$ 82,75 por barril.
Segundo informações do DoE (Departamento de Energia dos EUA), os estoques de petróleo norte-americanos caíram 2,5 milhões de barris na semana encerrada na última sexta-feira (10). Esse dado é superior ao recuo esperado de 1,1 milhão de barris.
Os estoques de gasolina e produtos destilados também surpreenderam o mercado com quedas modestas. Os números apontam que a demanda por petróleo e combustíveis segue firme no país.
Durante a tarde, os contratos recuaram em reflexo ao relatório mensal da IEA (Agência Internacional de Energia, tradução livre para o português), que reduziu sua estimativa para o crescimento da demanda global pela commodity. Essa revisão decorreu do crescimento menor do que o esperado no primeiro trimestre de 2024, conforme mencionado pelo “Valor”.
B3 (B3SA3) vai realizar leilões para comercialização de petróleo e gás
A B3 (B3SA3) anunciou que irá realizar, nos próximos três meses, leilões para a comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi.
A B3 foi contratada pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), companhia pública ligada ao MME (Ministério de Minas e Energia), que desde novembro de 2013 está à frente da gestão dos Contratos de Partilha de Produção.
A empresa representa a União na Unitização (Acordos de Individualização da Produção) e na gestão da comercialização de petróleo e gás natural.
Quem está definindo o calendário de leilões de petróleo é a PPSA e o MME, com foco na previsibilidade para o mercado.
Os dois primeiros leilões para a venda do óleo da União devem ocorrer em julho de 2024 e abril de 2025.