Os contratos futuros de petróleo fecharam o pregão desta quinta-feira (15) em alta. O movimento positivo veio após dados que indicaram a estabilização do mercado de trabalho dos EUA e os dados de inflação mais lentos do que o esperado. Esse fator elevou as expectativas de que o Fed (Federal Reserve) pode começar a cortar as taxas de juros no outono.
Os futuros do petróleo tipo WTI para junho fecharam com alta de 0,8%, a US$ 79,23 por barril. Já o Brent para julho encerrou com crescimento de 0,6%, a US$ 83,27.
Na semana passada, o número de norte-americanos que apresentaram novos pedidos de seguro-desemprego recuou em 10 mil, para 222 mil com ajuste sazonal. As informações são do Departamento do Trabalho dos EUA.
“Mesmo que os pedidos de seguro-desemprego tenham sido baixos, o relatório foi fraco o suficiente para permitir que o Fed intervenha e corte”, declarou John Kilduff, da Again Capital LLC, de acordo com o InfoMoney.
“As fortes tendências de emprego pressagiam uma forte procura de gasolina, embora tenha sido fraca”, acrescentou.
Petróleo: preços caem com esfriamento de tensões geopolíticas
Os contratos futuros do petróleo reagiram ao arrefecimento das tensões geopolíticas globais e registram queda em meados de abril.
Em 19 de abril, os contratos futuros da commodity para junho fecharam em alta de 0,21%, a US$ 87,29 o barril.
A flutuação de preços ocorreu a medida que o mercado acompanhava as ofensivas entre Irã e Israel na última semana.
Isso porque o estreito de Hormuz, uma passagem marítima estreita localizada na margem do Irã, é vital para a cadeia global de suprimentos da commodity, destacando sua importância estratégica, explicou o economista da investing Thomas Monteiro.
“Isso se soma a uma crescente tensão em Omã, que também é banhado pelo estreito de Hormuz”, completou.
Os investidores também estão atentos ao rumo dos juros americanos e a dados econômicos dos EUA.