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Petróleo fecha em alta com demanda chinesa e estoque dos EUA

Segundo dados do governo chinês, as importações de petróleo cru no país chegaram a 10,88 milhões de bpd.

Foto: Freepik
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O petróleo fechou com alta nesta quinta-feira (9), impulsionado por dados que apontaram para uma demanda mais forte da China e dos EUA.

O movimento ocorreu à medida que o gigante asiático divulgou um crescimento de 5,45% das importações de petróleo cru em barril no mês de abril. Além disso, o mercado de trabalho norte-americano trouxe mais dados vistos como fracos pelo mercado, o que pode fazer o Fed (Federal Reserve), BC dos EUA, cortar mais os juros.

O petróleo WTI – referência nos EUA – para junho fechou com alta de 0,34%, a US$ 79,26 por barril. Já o Brent, que é referência global, para julho, avançou com um aumento de 0,36%, a US$ 83,88 por barril.

Segundo dados do governo chinês, as importações de petróleo cru no país chegaram a 10,88 milhões de bpd (barris de petróleo por dia) em abril. Segundo o “Valor”, no mês anterior, haviam sido 10,4 milhões de barris.

B3 (B3SA3) vai realizar leilões para comercialização de petróleo e gás

A B3 (B3SA3) anunciou que irá realizar, nos próximos três meses, leilões para a comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi.

A B3 foi contratada pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), companhia pública ligada ao MME (Ministério de Minas e Energia), que desde novembro de 2013 está à frente da gestão dos Contratos de Partilha de Produção.

A empresa representa a União na Unitização (Acordos de Individualização da Produção) e na gestão da comercialização de petróleo e gás natural.

Quem está definindo o calendário de leilões de petróleo é a PPSA e o MME, com foco na previsibilidade para o mercado.

Os dois primeiros leilões para a venda do óleo da União devem ocorrer em julho de 2024 e abril de 2025.

Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os recursos do óleo e gás da União são essenciais para garantir investimentos em saúde, educação e, conforme antecipado pelo “Suno”, o desenvolvimento do país.