Os preços do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (8), com as tensões no Oriente Médio mais atenuadas, após Israel reduzir o número de suas tropas terrestres no sul da Faixa de Gaza. A contração vem depois de uma forte alta nos preços dos barris da commodity na semana passada.
O petróleo tipo WTI encerrou a sessão com queda de 0,55%, a US$ 86,43 o barril, na Nymex (New York Mercantile Exchange). Já o contrato do tipo Brent para junho recuou 0,87%, a US$ 90,38 o barril, na Intercontinental Exchange.
“O petróleo cai à medida que Israel diminui as tropas terrestres no sul de Gaza, embora o Hamas diga que o acordo de trégua permanece num impasse”, pontuou a Spartan Capital em relatório, de acordo com o “InfoMoney”.
Os EUA redobraram seus esforços para que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não continue com suas incursões terrestres em Rafah, no sul de Gaza.
Além disso, a pressão norte-americana para mais ajuda humanitária e para assegurar a proteção de civis em Gaza pode estar gerando resultados.
Nos últimos dias, outros dois alvos, entre inimigos, já foram atacados por Israel. Por outro lado, há diálogos por uma possível trégua em Gaza.
Petróleo bate US$ 90 pela primeira vez desde outubro
Na sessão de quinta-feira (4) o petróleo disparou no mercado futuro, com o barril Brent fechando acima dos US$ 90, pela primeira vez desde outubro do ano passado. No entanto, o enfoque dos agentes do mercado financeiro seguem nos riscos à oferta da commonity.
Isto porque as tensões no Oriente Médio e Leste Europeu se agravaram. A referência norte-americana para as negociações da matéria-prima – o petróleo WTI – cuja entrega está prevista para junho, encerrou com alta de 1,42%, a US$ 85,81 por barril.
Enquanto isso, a referência global, o petróleo Brent, valorizou 1,45%, ao preço de US$ 90,65 por barril, foi a teceira alta seguida da commodity. Os fechamentos foram os maiores desde 20 de outubro, para ambos os referentes, de acordo com o “Valor Investe”.