Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de mais de 1% na sessão desta sexta-feira (10). A contração ocorreu após a Universidade de Michigan indicar um recuo no sentimento do consumidor dos EUA em maio, e as expectativas de inflação de longo e médio prazo acelerarem.
Com a atualização sobre o tom da economia americana, o Fed (Federal Reserve), Banco Central dos EUA, deve manter os juros elevados por mais tempo. Após isso, o petróleo tipo WTI fechou com queda de 1,26%, a US$ 78,26 por barril, e o Brent, com recuo de 1,30%, a US$ 82,79.
A postura mais “hawkish” (agressiva) do BC dos EUA também pressionou os preços, assim como a alta do dólar em meio ao sentimento de “juros mais altos por mais tempo”, conforme antecipado pelo “Valor”.
O presidente do distrito do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, destacou que as chances são altas de ocorrer uma nova alta nos juros norte-americanos. “Isso não pode ser descartado”, disse a autoridade em entrevista ao CNBC.
B3 (B3SA3) vai realizar leilões para comercialização de petróleo e gás
A B3 (B3SA3) anunciou que irá realizar, nos próximos três meses, leilões para a comercialização das parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção e na Jazida Unitizada de Tupi.
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A B3 foi contratada pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), companhia pública ligada ao MME (Ministério de Minas e Energia), que desde novembro de 2013 está à frente da gestão dos Contratos de Partilha de Produção.
A empresa representa a União na Unitização (Acordos de Individualização da Produção) e na gestão da comercialização de petróleo e gás natural.
Quem está definindo o calendário de leilões de petróleo é a PPSA e o MME, com foco na previsibilidade para o mercado.
Os dois primeiros leilões para a venda do óleo da União devem ocorrer em julho de 2024 e abril de 2025.
