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Petróleo fecha em queda pelo 3º dia seguido com payroll em foco

Petróleo WTI, na Nymex, fechou em baixa de 2,53% (US$ 1,61), a US$ 61,87 o barril

(Foto: Unsplash)
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Os contratos futuros de petróleo fecharam a sexta-feira (5) em queda pelo terceiro dia consecutivo, em meio à dados fracos de emprego nos EUA. Além disso, investidores seguem preocupados de que a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliadas) eleve a produção da commodity no domingo.

Na Nymex (New York Mercantile Exchange), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de 2,53% (US$ 1,61), a US$ 61,87 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na ICE (Intercontinental Exchange), recuou 2,22% (US$ 1,49%), a US$ 65,50 o barril. Na semana, o WTI e Brent cederam 3,34% e 2,93%, respectivamente.

De acordo com a Bloomberg, a Arábia Saudita, líder da Opep+, quer que o grupo considere retomar a alta da produção de petróleo antes do prazo previsto, em meio a uma ofensiva para recuperar participação de mercado. A defesa da fatia de mercado ocorre em um contexto em que países como Angola buscam ampliar a produção.

Ouro fecha em máxima histórica e acumula alta de 4% na semana

ouro fechou a sexta-feira (5) em alta e voltou a renovar recordes, após dados fracos de emprego dos EUA impulsionarem as expectativas por corte de juros do Fed (Federal Reserve). Investidores também monitoram a demanda por bancos centrais e a desvalorização do dólar e dos rendimentos dos Treasuries.

Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 1,29%, a US$ 3.653,30 por onça-troy, renovando maior nível histórico de fechamento, além de recorde de máxima a US$ 3.655,50 a onça-troy. Na semana, o metal precioso subiu 3,90%.

O ouro reverteu perdas e firmou ganhos nesta sexta-feira, em reação ao principal relatório de empregos dos EUA, conhecido como payroll. O documento mostrou criação de empregos abaixo da prevista e aumento na taxa de desemprego em agosto, impulsionando a precificação para cortes de juros pelo Fed até dezembro.

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