O petróleo fechou nesta sexta-feira (28) sem direção definida e com variações modestas. A commodity foi impulsionada pela expectativa de demanda durante o verão no hemisfério norte e as tensões no Oriente Médio.
Os contratos de petróleo tipo WTI – referência norte-americana – para agosto caíram 0,24% no pregão desta sexta-feira, mas subiram 1,00% na semana e 5,91% no acumulado de junho, cotados a US$ 81,54 por barril. Já o tipo Brent – referência global – para agosto teve alta de 0,02% nesta sessão, a US$ 86,41 por barril.
No segundo trimestre, o WTI computou uma queda de 1,07%, ao passo que o Brent caiu 0,68%. No acumulado de 2024, os contratos líquidos avançaram 13,80% e 12,16%, respectivamente.
Para o analista da consultoria The Price Futures Group, Phil Flynn, o petróleo teve um bom desempenho mesmo após dados de estoques que indicaram uma demanda mais fraca nos EUA.
“O mercado está sentindo algo que não ficou claro nos dados e isso pode ser devido ao fato de os próprios números não terem sido tão claros. Ajustes maciços e números de demanda implícita que oscilam de uma semana para outra e grandes oscilações na categoria de outros óleos podem sugerir que a oferta de petróleo é mais restrita do que se imagina, e a demanda pode ser mais forte”, disse o analista, de acordo com o “Valor”.
Petróleo: produção brasileira deve subir pela 1ª vez em 6 meses
A produção de petróleo e gás natural no Brasil em maio indicam um aumento de volumes em comparação ao mês de abril, interrompendo uma série de cinco quedas mensais consecutivas, indicou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) à Reuters.
A sequência de recuos mensais, segundo a agência, ocorreu diante de interdição de unidades de produção, paradas programadas e não programadas e problemas operacionais.
Petroleiras também têm alegado impactos de uma greve no Ibama, mas a ANP afirmou não ter dados para fornecer sobre o tema no momento.