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Petróleo: produção cai nos EUA, em janeiro, diz EIA

A produção de petróleo no Texas também recuou em janeiro, para 5,361 milhões de bpd, equivalente a 5% em relação ao mês anterior.

Foto: Freepik
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A produção de petróleo dos EUA caiu para 12,533 milhões de bpd (barris por dia). O número representa uma queda de 6% em relação a dezembro, após parte da produção ser congelada por conta do tempo frio. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (29) pela EIA (Administração de Informação de Energia, na tradução da sigla em inglês).

A produção de petróleo no Texas também recuou em janeiro, para 5,361 milhões de bpd, o que equivale a uma redução de 5% em comparação com o mês anterior.

A produção em Dakota do Norte, de acordo com o “Money Times”, caiu cerca de 13%, para 1,122 milhões de barris por dia.

Preços do Petróleo voltam a cair após decisão da Opep

Após forte alta no início da semana, os preços do Petróleo voltaram a cair nesta quarta-feira (27). Por volta das 12h (horário de Brasília), o Petróleo Brent, referência mundial, para junho caía 0,39% a US$ 85,21 por barril. Enquanto isso, o Petróleo WTI, referência americana, recuava 0,42% a US$ 81,28. 

A queda se deve ao fato da Opep + (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) decidir, segundo fontes, não elevar os cortes na produção a partir de junho, conforme era esperado por investidores.

Organização mantém projeção de demanda em 2024

A projeção da demanda global de petróleo para 2024 permanece inalterada em 2,2 milhões de barris por dia, segundo o relatório mensal divulgado no dia 12 de março pela Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo).

A Opep informou que houve um ligeiro ajuste para cima na previsão de demanda nos Estados Unidos, devido à melhoria das expectativas para a economia americana. Esse aumento compensou a revisão para baixo feita tanto para os países da OCDE quanto para a Europa ao longo do ano.

Prevê-se que a produção nos países não pertencentes à Opep aumente em 1,2 milhão de barris por dia em 2024, uma revisão para baixo em comparação com a avaliação do relatório do mês anterior.

Os principais impulsionadores do crescimento da oferta em 2024 devem ser os EUA, Canadá, Guiana, Brasil e Noruega.

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