PCE também no radar

Petróleo se recupera de PIB fraco dos EUA e fecha em alta

A leitura do PIB dos EUA para os três primeiros meses do ano foi acompanhada da elevação do PCE.

Foto: Freepik
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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira (25), indo em sentido oposto às quedas registradas durante o pregão, e reflexo do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no primeiro trimestre de 2024. O dado ficou em 1,6%, inferior aos 2,4% projetados pelo mercado.

O petróleo tipo Brent — referência mundial — para julho fechou com alta de 0,83%, a US$ 87,77 o barril. Ao passo que o WTI (referência norte-americana) para junho, fechou com avanço de 0,9%, a US$ 83,57.

A leitura do PIB dos EUA para os três primeiros meses do ano foi acompanhada da elevação do PCE (índice de preços de gastos com consumo) para 3,4%, superior ao 1,8% esperado. O percentual levantou preocupações de uma possível desaceleração da economia norte-americana em meio a um cenário com alta inflação.

Além disso, os riscos geopolíticos de médio prazo parecem precificados, com o foco do mercado mudando para “fundamentos de curto prazo cada vez mais pessimistas”, conforme destacado por analistas do Citi, de acordo com o “Valor”.

“Permanece a incerteza sobre a direção da economia global e, portanto, da demanda global de petróleo”, destacaram.

UBS projeta petróleo a US$ 91 com aumento de demanda 

Após uma queda das máximas recentes, para o UBS, há a possibilidade de os preços do petróleo retomarem sua trajetória de alta, impulsionados por um possível déficit de oferta e pelo aumento da demanda durante as férias de verão no Hemisfério Norte.

O UBS divulgou na última segunda-feira (22), indicando que o mercado petrolífero está subabastecido devido ao aumento sazonal da demanda. A instituição projeta que o preço do Brent, referência mundial e para a Petrobras (PETR3; PETR4), possa atingir US$ 91 por barril até o meio do ano.

Os operadores enfrentaram uma considerável volatilidade na cotação do petróleo, impulsionada pelas tensões geopolíticas que afetaram regiões produtoras. No entanto, de acordo com o UBS, as reações de preço têm sido mais moderadas em comparação com eventos similares anteriores.

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