Os contratos futuros de petróleo continuam a apresentar alta nesta sexta-feira (5). A crescente vem em meio a tensões no Oriente Médio que elevam os receios em torno da oferta da commodity.
Além disso, a perspectiva de maior demanda nos EUA e na China se consolidou. A partir disso, o petróleo tem registrado forte avanço desde a semana passada.
Os contratos de petróleo tipo Brent para junho fecharam com avanço de 0,57%, a US$ 91,17, na Intercontinental Exchange. Já na Nymex (New York Mercantile Exchange), o tipo WTI cresceu 0,33%, para US$ 86,10 por barril.
Nesta semana, o Brent, que é referência global, registrou alta de 4,79%, ao passo que o WTI apresentou crescimento de 4,46%.
Os riscos geopolíticos foram um dos principais impulsionadores dos preços da commodity. Os receios em relação à guerra entre Israel e o Hamas possam gerar um conflito maior cresceram após o Irã prometer uma retaliação contra Israel.
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As preocupações colocaram o mercado em um movimento avesso ao risco, o que tem levado à alta do petróleo. “Na medida em que os investidores se preparam para o que poderia ser um grande aumento nos preços caso um confronto [entre Israel e Irã] aconteça”, explicou, ao “Valor”, Phil Flynn, analista sênior de mercados da Price Futures Group.
Petróleo e gás: setor deixou de faturar R$ 3,4 bi por causa do Ibama
Desde o começo da paralisação dos serviços de campo dos colaboradores do Ibama, o setor de petróleo e gás natural deixou de faturar R$ 3,4 bilhões. Conforme informado pela IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), o total que deixou de ser investido, por mês, chegou a R$ 650 milhões.
A falta de investimentos no setor de petróleo e gás ocorreu pelos licenciamentos atrasados. Por conta disso, a arrecadação de R$ 1 bilhão em tributos também foi frustrada, nos âmbitos municipal, estadual e federal, de acordo com O Globo.
Na sexta-feira (22), a instituição se posicionou sobre a mobilização dos funcionários, dizendo ser “importante compreender o papel crítico e estratégico do Ibama para a competitividade do país na atração de investimentos, especialmente externos”.
