Commodities

Petróleo tem forte alta após três semanas seguidas em queda

O petróleo tipo WTI — referência norte-americana — para julho fechou com alta de 2,39%, a US$ 77,74

Foto: Freepik/Petróleo
Foto: Freepik/Petróleo

O petróleo avançou cerca de 3% nesta segunda-feira (10), em um movimento de recuperação após apresentar quedas nas últimas três semanas. A perspectiva de uma maior demanda por combustíveis no verão no hemisfério norte gerou uma correção de preços, dias após a commodity chegar ao seu maior patamar desde fevereiro.

O petróleo tipo WTI — referência norte-americana — para julho fechou com alta de 2,39%, a US$ 77,74 por barril. Já o Brent — referência global — para agosto encerrou com crescimento de 2,52%, a US$ 81,63 por barril.

Segundo Dennis Kissler, da BOK Financial, os sinais de avanço na demanda por combustível e o relatório oficial de empregos dos EUA, divulgado na sexta-feira (7), apoiaram a alta desta segunda-feira.

“Se não houver aumentos de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo [Opep], muitos analistas acreditam que poderemos ver um déficit de oferta de petróleo bruto no segundo semestre do ano”, disse ele em nota, de acordo com o “Valor”.

Além disso, ele pontua que o fechamento do WTI acima da média móvel dos últimos 200 dias, de US$ 77,51, “neutraliza” a visão negativa recente e leva o barril de petróleo norte-americano aos US$ 80,00.

Opep+ poderia ajustar pacto do petróleo se necessário, dizem ministros

Os principais ministros da OPEP+ afirmaram na última quinta-feira (6), que a OPEP+ poderia ajustar seu mais recente acordo de produção de petróleo, o qual prevê a reversão de alguns cortes de produção ainda este ano, se necessário para sustentar o mercado. Isso ocorreu após uma reação baixista do mercado ao complexo acordo.

Os líderes e autoridades-chave da OPEP+, que consiste na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados liderados pela Rússia, se reuniram em um fórum econômico em São Petersburgo. Eles também elogiaram o acordo e expressaram otimismo em relação às perspectivas da demanda de petróleo.