Berkshire Hathaway

Companhia de Warren Buffett reduz fatia na BYD novamente

A Berkshire Hathaway vendeu 1,3 mi de ações da montadora chinesa BYD, reduzindo, assim, a sua participação na empresa de 7,02% para 6,90%

Warren Buffett
Warren Buffett / Foto: Divulgação

A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, vendeu 1,3 milhão de ações da montadora chinesa BYD, reduzindo, assim, a sua participação na empresa de 7,02% para 6,90%.

A Berkshire começou a investir na BYD em 2008, pagando US$ 230 milhões por cerca de 225 milhões de ações, o que equivalia a uma participação de 10%.

A holding começou a reduzir a participação na montadora em 2022, época em que o preço dos papéis da BYD havia aumentado mais de 20 vezes.

O investimento na BYD foi ideia de Charlie Munger, o falecido vice-presidente da Berkshire. Munger disse na reunião anual de 2023 do Daily Journal que ele “nunca ajudou a fazer nada na Berkshire que fosse tão bom quanto a BYD.”

Durante a sua reunião anual em maio, Buffett disse que seu conglomerado continuará investindo principalmente nos EUA e que a BYD é uma exceção. “Charlie bateu na mesa comigo duas vezes e simplesmente disse: ‘Compre, compre, compre’”, afirmou Buffett aos acionistas. “A BYD foi uma delas… Ele estava certo, e muito.”

A chinesa ultrapassou, no quarto trimestre de 2023, a Tesla (TSLA34), de Elon Musk, com a venda de 526.409 veículos, enquanto a empresa norte-americana vendeu 484.507 veículos.

Buffett revela participação bilionária em seguradora

A Berkshire Hathaway, liderada por Warren Buffett, anunciou uma participação de US$ 6,7 bilhões na seguradora Chubb.

O anúncio põe fim a meses de mistério em torno de sua posição anteriormente não revelada em uma empresa financeira, que estava oculta em documentos regulatórios até então.

A Berkshire Hathaway divulgou sua participação em um documento publicado na quarta-feira (15), revelando suas posições no final do primeiro trimestre de 2024.

O conglomerado começou a construir sua participação na Chubb desde 2023, porém, esse movimento não havia sido divulgado anteriormente devido à permissão da Securities and Exchange Commission (SEC), o equivalente à “CVM americana”, para que a Berkshire mantivesse a informação confidencial.