O índice de confiança do consumidor dos EUA teve nova alta, para 111,7 em novembro, de acordo com números do Conference Board divulgados nesta terça-feira (26). A confiança também havia subido em outubro, com 109,6 no número revisado (no informe anterior para o mês passado o índice foi de 108,7).
O aumento reflete boas expectativas para os empregos e melhora no mercado de ações, avaliou a Conference Board. A previsão de analistas citados pela “Reuters” era de 111,3 em novembro, ante os 108,7 divulgados inicialmente para outubro.
“O aumento de novembro foi impulsionado principalmente por avaliações mais positivas dos consumidores sobre a situação atual, especialmente com relação ao mercado de trabalho”, avaliou o economista-chefe do Conference Board, Dana Peterson, segundo matéria da “Reuters”.
“Em comparação com outubro, os consumidores também estavam substancialmente mais otimistas em relação à disponibilidade futura de empregos, que atingiu seu nível mais alto em quase três anos”, disse Peterson.
Musk alerta sobre risco de “falência rápida” dos EUA
Os EUA estão caminhando para uma “falência super rápida”, segundo afirmação do bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, que citou os crescentes déficits fiscais do país.
Próximo ao presidente eleito dos EUA, Donald Trump, Musk tem sugerido medidas para conter os gastos públicos – incluindo ideias inspiradas na criptomoeda DOGE (Dogecoin).
Em publicação no X (antigo Twitter), o bilionário disse que o governo dos EUA gastou US$ 6,16 trilhões em 2023, enquanto arrecadou apenas US$ 4,47 trilhões em receitas, o que teria aumentado a dívida nacional, que ultrapassou a marca de US$ 34 trilhões no início de 2024.
Segundo Musk, o desequilíbrio precisa ser corrigido rapidamente para evitar uma crise fiscal. Em tom humorístico, o empresário sugeriu que seja criado um “Departamento Doge de Eficiência Governamental” para reduzir os gastos públicos.
O nome faz referência à criptomoeda com tema de cachorro, que Musk já chamou de sua “criptomoeda favorita”, segundo o “InfoMoney”. O empresário, que já foi indicado por Trump à chefia do Departamento de Eficiência Governamental acredita que o departamento poderia reduzir os gastos dos EUA em US$ 2 trilhões.