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Contrato futuro de Bitcoin é aprovado pela CVM

O contrato futuro do Bitcoin é mais uma alternativa para proteger os investidores da oscilação dos preços do BTC.

Foto: Freepik
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O lançamento do contrato futuro de Bitcoin (BTC) pela B3 (Bolsa Brasileira) foi aprovado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta quinta-feira (28). Após o aval, a B3 pretende disponibilizar o produto no mercado em 17 de abril.

A confirmação da data do lançamento está sujeita a aprovação da CVM para um manual operacional da organização com regras referentes ao do contrato futuro do Bitcoin.

A B3 já havia adiado o lançamento do derivado. A ideia inicial era lançar o produto em junho de 2023, que acabou ficando para o segundo semestre e, na sequência, para este ano.

A organização já detém 14 ETFs e BDRs e ETFs relacionados ao mercado de ativos digitais. O futuro do Bitcoin é mais uma alternativa para proteger os investidores da oscilação dos preços do BTC, via instrumento derivativo.

“Esse lançamento atende uma demanda por um produto derivativo que permite a proteção da oscilação de preços do Bitcoin ou a exposição direcional ao ativo, mantendo a segurança de operar no ambiente da bolsa do Brasil”, declarou, ao “InfoMoney”, o superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, Felipe Gonçalves.

O contrato futuro do BTC terá como referência o índice NQBTC (Hashdex Nasdaq Bitcoin Reference Price). O valor dele corresponderá a 0,1 bitcoin, ou seja, 10% do valor da criptomoeda em reais, e seu vencimento será mensal.

A liquidação do produto será exclusivamente financeira, desta forma não há compra e venda dos ativos digitais. Além disso, os resultados das negociações ocorrem sobre a variação do preço da criptomoeda.

Como negociar o contrato futuro do Bitcoin

No mercado futuro, o investidor deve comprar ou vender um determinado ativo em uma data futura com preço pré-estabelecido, seguindo o seu perfil de risco.

Com isso, para negociar o contrato futuro do Bitcoin, o investidor de varejo precisará depositar uma margem mínima de R$ 100 por produto.

Os investidores que não zerarem suas posições até o final do pregão deverão depositar cerca de 50% do valor do contrato. Esse movimento é chamado de “depósito da margem de garantia”, que garante que ambas as partes cumpram com a obrigação financeira.

Além disso, é possível que os contratos sofram ajustes todos os dias em seu valor até o dia de seu vencimento. Com isso, já é característica do mercado futuro o pagamento de ajustes diários, seguindo a oscilação do valor do contrato durante a sessão.

O vencimento sempre ocorre na última sexta-feira do mês, possibilitando que o investidor mantenha estratégias com diferentes prazos sobre o mesmo ativo.