O Cope da Petrobras ((PETR3;PETR4) indicou que há um impedimento para o secretário executivo do MME (Ministério de Minas e Energia), Efrain Pereira da Cruz, assumir uma cadeira como conselheiro da Administração da companhia, pelo menos enquanto estiver no cargo do governo, informou a estatal na quinta-feira (13) em ata de reunião realizada em 23 de março. As informações são da Reuters.
De acordo com as fontes, a posição do Cope sobre Cruz já era de certa forma aguardada, depois que o secretário de Óleo e Gás do MME, Pietro Mendes, também não passou na avaliação do comitê da Petrobras.
Segundo a ata, Cruz poderia se tornar conselheiro da empresa desde que não estivesse na posição de titular de cargo em comissão na administração federal, direta ou indireta. Caso contrário, é configurado conflito de interesses.
“O exercício concomitante de suas atribuições enquanto Secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia e Conselheiro de Administração da Petrobras seria capaz de atrair para si um permanente conflito de interesses, uma vez que os atos praticados pelo indicado no âmbito do referido órgão seriam capazes de influenciar materialmente as suas decisões enquanto Conselheiro de Administração da Petrobras”, afirmou a companhia no documento.
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Em contrapartida, a indicação de Eugênio Tiago Chagas Cordeiro para o conselho foi acatada pelo comitê sem restrições.
Em uma ata à parte, sobre reunião realizada em 28 de março, o comitê informou que o indicado pela União como suplente Evamar José dos Santos preenche os requisitos necessários para o cargo de conselheiro de Administração da Petrobras.
Petrobras pagará rombo de R$ 4 bi em plano de previdência privada
A Petrobras (PETR3;PETR4) irá desembolsar R$ 4,02 bilhões para cobrir um rombo no plano de previdência privada de seus funcionários. De acordo com a estatal, o Plano Petros do Sistema Petrobras – Repactuados (PPSP-R) apresentou um déficit de R$ 8,5 bilhões, que será coberto por meio do Plano de Equacionamento de Déficit de 2021 (PED2021).
