As ações da Copel (CPLE11) receberam recomendação de compra do Bank of America (BofA). Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 51,00 para os papéis da companhia.
Em relatório, os analistas do BofA afirmaram que estão de olho na privatização da Copel, que está cada vez mais próxima de ser concluída. O processo teve início em outubro do ano passado e consistirá em uma oferta de ações que irá diluir o governo do Paraná em uma participação minoritária.
Na estimativa do banco, a privatização da Copel pode liberar um adicional de R$ 6 bilhões em valor presente, incluindo corte de custos de 25% no segmento de geração e transmissão e recuo de 15% nas despesas gerenciáveis na unidade de distribuição e em custo de capital próprio menor.
Ainda segundo a instituição financeira, a recompensa de risco da empresa de energia é atraente por alguns motivos, como o bom momento de ganhos recentes e o desconto em relação aos seus pares.
Os cálculos do BofA indicam que os ativos da empresa estão abaixo do Ibovespa em 8% no acumulado do ano.
“Em nossa opinião, as possíveis razões para o desempenho inferior deste ano podem ser dos investidores, incluindo preocupações sobre a oferta de ações de R$ 4-5 bilhões como um excesso e visões de potencial limitado de corte de custos”, afirmou a casa em relatório.
Nesta quinta-feira (29), por volta das 14:45 (de Brasília), as ações da Copel (CPLE11) avançavam 3,43%, cotadas a R$ 40,16.
Copel (CPLE6) emitiu R$ 1,6 bilhão em debêntures
A Copel (CPLE6) iniciou na última segunda-feira (19) a distribuição da 8ª emissão de debêntures simples e não conversíveis em ações, com valor total de R$ 1,6 bilhão. Segundo a estatal, cerca de 1,6 milhão de debêntures foram emitidas, com valor nominal unitário de R$ 1 mil.
O Bradesco BBI atuou como coordenador líder da oferta da Copel, enquanto a XP (XPBR31), o Banco ABC Brasil (ABCB4) e a corretora Alfa auxiliaram na operação.