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Copel (CPLE6): Morgan Stanley recomenda compra

O Morgan Stanley estipulou um preço-alvo de R$ 12,00 para a Copel

As ações da Copel (CPLE6) receberam recomendação de compra do Morgan Stanley. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 12,00 para a companhia de energia.

Em relatório, os analistas do Morgan Stanley escreveram que os investidores ainda estão precificando a companhia elétrica como estatal.

Na visão da equipe da instituição financeira, há uma combinação de fatores de risco que impulsionam a avaliação extremamente baixa, particularmente perspectivas pessimistas para os preços da energia e a consideração dos limites do poder de voto em julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Apesar deste cenário, o Morgan Stanley possui convicção de que as ações da Copel estão sendo cotadas em cenários não razoáveis, tendo em vista a capitalização bem-sucedida que permitiu a privatização da empresa.

O time do banco norte-americano ainda projeta um potencial de redução de custos surpreendente, de aproximadamente 20% em relação aos níveis deste ano.

Além disso, a Copel continua com o processo de venda de ativos não essenciais, o que poderá reduzir ainda mais a sua alavancagem. A companhia elétrica planeja vender a Compagás e a Araucária.

Segundo o Morgan Stanley, a redução da alavancagem poderá abrir caminho para dividendos potencialmente mais elevados da Copel.

Copel (CPLE6): BTG Pactual (BPAC11) recomenda compra

As ações da Copel (CPLE6) receberam recomendação de compra do BTG Pactual (BPAC11). Além disso, o banco brasileiro estipulou um preço-alvo de R$ 12,00 para a companhia, classificando-a como “top pick” do setor de energia.

Em relatório divulgado na última quarta-feira (13), os analistas do BTG afirmaram que a Copel possui um dos melhores perfis de risco-retorno dentre as empresas de energia.

No documento, a equipe da instituição financeira ressaltou que a companhia registrou uma recuperação “impressionante” nos últimos quatro anos, subindo 325% desde que seu novo diretor-presidente, Daniel Slaviero, assumiu o cargo no início de 2019.

“Neste período, a nova gestão abordou custos, melhorou a eficiência em seu braço de distribuição, vendeu ativos não essenciais e alocou capital com sabedoria”, escreveram sobre a Copel.