Copel (CPLE6) irá fazer oferta de ações de R$ 5 bi, diz jornal

A Copel está em fase final de contratação de bancos para realização de uma oferta subsequente de ações

A Copel (CPLE6) está em fase final de contratação de bancos para realização de uma oferta subsequente de ações em bolsa. A oferta da estatal deve movimentar um montante de R$ 5 bilhões. As informações são do jornal “Valor Econômico”.

De acordo com o “Valor”, o sindicato de bancos contratado deve ser o mesmo do ano anterior, evitando um processo burocrático maior. A única mudança será a entrada do Itaú BBA (ITUB4) e do UBS BB. Além disso, o BTG (BPAC11) deverá ser o coordenador da oferta.

Com essa oferta de ações da Copel, o Governo do Paraná deve reduzir a sua participação na companhia, já que detém cerca de 70% das ações ordinárias da empresa e 7% das preferenciais de Classe B, totalizando 31,1% do capital social total da empresa elétrica.

Nesta quarta-feira (26), por volta das 15:10 (de Brasília), as ações da Copel recuavam 0,51%, cotadas a R$ 7,80.

Copel (CPLE6): oferta de ações deve ser a maior do ano na Bolsa

A Copel (CPLE6) deve realizar a maior oferta de ações da Bolsa em 2023, superando nomes como Assaí (ASAI3), que captou R$ 4 bilhões em março.

De acordo com o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), a previsão é que o movimento da Copel ocorra em outubro, com a intenção de fazer a venda apenas de ações ordinárias (ON, com direito a voto). As informações são da coluna “Broadcast”, do “Estadão”.

A empresa de energia elétrica do Paraná tem três tipos de ações no mercado atualmente: ordinária (ON), preferencial (PN) e a Unit, uma combinação das duas.

As PN são as que concentram o movimento em bolsa, porque 70% das ON estão nas mãos do governo paranaense, que ao colocar os papéis no mercado trará aumento de liquidez para a ação.

O objetivo é transformar a empresa em uma “corporation”, como são chamadas as companhias com o capital pulverizado, sem controle definido.

No modelo que está sendo discutido com o sindicato dos bancos, que inclui o Bradesco BBI, o governo do Paraná deixará o controle da empresa, ao reduzir sua participação de 31% do capital total para algo entre 15% a 17%. A operação é semelhante à privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6) em 2022, que movimentou R$ 34 bilhões.

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) tem 24% do capital. Na gestão anterior, havia a sinalização de que venderia parte dos papéis.

Com a mudança de comando do banco, o governo do Paraná está conversando se a intenção de vender os papéis da Copel prossegue. Apesar de não haver nenhuma decisão tomada, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, declarou recentemente que não haveria motivos para a instituição manter as participações em “empresas maduras”.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile