A empresa paranaense de energia Copel (CPLE6) informou que, em um processo arbitral iniciado em 2015, concordou em efetuar o pagamento de R$ 672 milhões em duas parcelas, sendo a primeira com vencimento em 31 de janeiro. A decisão foi compartilhada por meio de um fato relevante ao mercado divulgado na noite de quinta-feira (25).
No entanto, a companhia não revelou o nome da parte adversa envolvida no processo e destacou que as demandas no litígio totalizavam aproximadamente R$ 3 bilhões, conforme mencionado no comunicado divulgado na noite de quinta (25).
A segunda parcela do montante acordado está programada para ser quitada até 31 de março do ano seguinte.
“A composição encerra de forma definitiva a demanda que se originou de termo de compromisso celebrado pela companhia em dezembro de 2012”, afirmou a Copel.
Copel (CPLE6): venda da Compagas deve ser concluída no início de 2024
A venda da concessionária de distribuição de gás natural Compagas pela Copel (CPLE6) deve ser concluída nos primeiros meses de 2024, segundo informações do jornal “Estado de S.Paulo”.
Avaliada em mais de R$ 2 bilhões, a Compagas atrai o interesse de empresas do Brasil e do exterior, como o Grupo Infra e a colombiana Promigas.
Além delas, há a possibilidade de a Commit, da Cosan, e a japonesa Mitsui, que já são sócias no ativo, com 24,5% cada, exercerem direito de preferência para comprar a fatia da Copel, de 51%.
De acordo com uma pessoa próxima às negociações, existe a possibilidade de que tanto Cosan quanto Mitsui façam um acordo para aumentar suas participações na empresa – que tem concessão para fornecimento de gás no Estado do Paraná.
Um acordo, contudo, dependeria de uma harmonização de “interesses distintos nesse processo”.
O primeiro passo para destravar o negócio foi dado no fim de setembro, quando a XP foi contratada para liderar a venda da participação da Copel na empresa.
Durante o evento Copel Day, com investidores e analistas, o diretor-presidente da empresa, Daniel Slaviero, disse que as propostas vinculantes para o ativo deveriam ser entregues neste mês, para garantir a conclusão do negócio já no início de 2024.
“Estamos sendo muito ágeis nas operações de desinvestimentos”, disse o executivo.