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Copel (CPLE6) pagará R$ 958 milhões em JCP; veja valor por ação

O pagamento de parte dos proventos será feito pela Copel em 30 de novembro deste ano

O Conselho de Administração da Copel (CPLE6) aprovou nesta quarta-feira (20) o pagamento de JCP (juros sobre o capital próprio) no valor bruto de R$ 958 milhões.

Do total, R$ 456,9 milhões serão pagos pela Copel em 30 de novembro deste ano. Já os outros R$ 501,1 milhões serão quitados até o final de junho de 2024, em data a ser fixada por Assembleia Geral Ordinária em 2024.

Acionistas na base da Copel até 29 de setembro de 2023 receberão os proventos. Assim, em 2 de outubro, os papéis passarão a ser negociados como “ex-JCP”.

Os dividendos da Copel estarão sujeitos à dedução de Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados de tributação.

Copel (CPLE6): Morgan Stanley recomenda compra

As ações da Copel (CPLE6) receberam recomendação de compra do Morgan Stanley. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 12,00 para a companhia de energia.

Em relatório, os analistas do Morgan Stanley escreveram que os investidores ainda estão precificando a companhia elétrica como estatal.

Na visão da equipe da instituição financeira, há uma combinação de fatores de risco que impulsionam a avaliação extremamente baixa, particularmente perspectivas pessimistas para os preços da energia e a consideração dos limites do poder de voto em julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Apesar deste cenário, o Morgan Stanley possui convicção de que as ações da Copel estão sendo cotadas em cenários não razoáveis, tendo em vista a capitalização bem-sucedida que permitiu a privatização da empresa.

O time do banco norte-americano ainda projeta um potencial de redução de custos surpreendente, de aproximadamente 20% em relação aos níveis deste ano.

Além disso, a Copel continua com o processo de venda de ativos não essenciais, o que poderá reduzir ainda mais a sua alavancagem. A companhia elétrica planeja vender a Compagás e a Araucária.

Segundo o Morgan Stanley, a redução da alavancagem poderá abrir caminho para dividendos potencialmente mais elevados da Copel.