Copel (CPLE6) tem queda de 5,1% no lucro do 1T23

A Copel reportou lucro líquido de R$ 635,5 milhões no primeiro trimestre de 2023

A Copel (CPLE6) divulgou na última quarta-feira (10) seu balanço do primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de R$ 635,5 milhões entre janeiro e março, queda de 5,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já a receita líquida totalizou R$ 3,531 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 0,3% na comparação anual.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado da Copel, por sua vez, somou R$ 1,617 bilhão nos primeiros três meses deste ano, alta de 10,7% em relação ao mesmo trimestre de 2022.

Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 4,420 bilhões entre janeiro e março, queda de R$ 2,4% em comparação aos R$ 4,530 bilhões registrados no mesmo período de 2022.

No primeiro trimestre de 2023, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 333,1 milhões, avanço de 56,2% sobre as perdas financeiras da mesma etapa do ano passado.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da Copel somava  R$ 11,470 bilhões, crescimento de 20,9% na comparação anual. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,5 vezes em março, alta de 0,5 vez em relação ao mesmo período de 2022.

Copel (CPLE6) contrata bancos para acelerar privatização

Nesta semana, a Copel (CPLE6) fechou a contratação dos bancos para a oferta bilionária de ações que deve privatizar a companhia. A expectativa é que seja o maior da transação deste ano. A operação, prevista para outubro na B3, terá como líder o BTG Pactual, e inclui ainda Bradesco BBI, UBS BB e Itaú BBA, este último devendo atuar como agente estabilizador.

De acordo com o “Broadcast”, a empresa precisa emplacar a oferta de ações até outubro para garantir a renovação automática da concessão de sua principal usina hidrelétrica, Foz do Areia, cujo contrato atual vence em 2024.

Com a operação, a Copel também deverá obter a renovação da concessão de mais duas usinas, cujos contratos atuais vencem nos próximos anos, Segredo e Salto Caxias. Juntas, as três hidrelétricas somam quase 4,2 gigawatts (GW) de potência instalada, o equivalente a 60% da capacidade de geração da empresa do Paraná.

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