Copom, Fomc e payroll: confira a agenda da semana

A agenda da semana promete ser turbulenta no Brasil e no exterior

A agenda da semana promete ser turbulenta. Após uma semana agitada, marcada pelas disputas judiciais entre bancos e a Americanas (AMER3), os investidores ficarão atentos ao noticiário local e internacional. Na primeira super quarta-feira do ano (01), o Banco Central do Brasil e o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) decidirão sobre o futuro da política monetária.

Na terça-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) irá se reunir e é esperado que a taxa Selic seja mantida no atual patamar de 13,75% ao ano. Além disso, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) está previsto para ser divulgado no mesmo dia. 

Na quinta-feira (02), o recesso parlamentar será terminado, e os líderes do Senado e da Câmara serão eleitos. No mesmo dia, o Santander (SANB11) irá divulgar seu balanço do quarto trimestre de 2022. 

Fed deve desacelerar alta dos juros

Nos EUA, o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que irá se reunir na quarta-feira (01), deve desacelerar o ritmo de aperto monetário iniciado em 2022. Segundo o monitor de juros do CME Group, 98,4% dos analistas acreditam que as taxas serão elevadas em 25 pontos-base, para o intervalo entre 4,50% e 4,75%.

Ainda na quarta-feira, a pesquisa ADP será divulgada, com a criação de empregos no setor privado. O consenso Refinitiv aponta para a abertura de 170 mil vagas.

Na sexta-feira (03) será divulgado o payroll, com os dados oficiais do mercado de trabalho nos EUA. O consenso Refinitiv prevê que 185 mil vagas de emprego tenham sido geradas no país em janeiro. E para a taxa de desemprego, projeta um crescimento de 3,5% para 3,6%.

Para finalizar a agenda, também tem decisão de política monetária na Europa. A expectativa é que Banco Central Europeu (BCE) eleve os juros em mais 50 pontos-base na reunião que termina na quinta-feira (02). Antes, na quarta-feira, o índice de inflação ao consumidor de janeiro será divulgado, com uma esperada desaceleração de 9,2% para 9,1%.