A agenda da semana promete ser bastante turbulenta, com os investidores estando atentos ao noticiário local e internacional.
No cenário doméstico, todos as atenções estarão voltadas para a nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a quinta do ano. A decisão sobre a Selic será divulgada na próxima quarta-feira (2), e os investidores esperam por um corte na taxa de juros.
Ainda no cenário local, o mercado irá monitorar o relatório Focus, que será divulgado na próxima segunda-feira (31), com as previsões dos economistas para inflação, juros e PIB (Produto Interno Bruto) para 2023 e os próximos anos.
Na agenda de indicadores econômicos, o principal destaque fica com a produção industrial do mês de junho, dado a ser divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na terça-feira (1). O consenso Refinitiv aponta para uma variação mensal de 0,3%.
A balança comercial do mês de julho também será divulgada na terça-feira, com a média das projeções do mercado apontando para um superávit de US$ 8,223 bilhões.
Na agenda corporativa, o foco está nos resultados trimestrais das companhias listadas na Bolsa. O mais aguardado é o balanço da Petrobras (PETR3;PETR4), que sairá na quinta-feira (3).
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Payroll e BoE são destaques no exterior
No exterior, os investidores estarão focados na divulgação do payroll (dados de emprego) do mês de julho, que vai ser apresentado pelo Departamento de Trabalho dos EUA na sexta-feira (4). O consenso Refinitiv prevê a criação de 200 mil empregos formais no mês passado.
Na agenda corporativa, a temporada de balanços do segundo trimestre continua e o grande destaque ficará mais uma vez com as big techs. Na quinta-feira, saem os resultados da Apple (AAPL34) e da Amazon (AMZO34).
Na Europa, o mercado espera que o Bank of England (BoE) aumente os juros mais uma vez, para 5,25% ao ano. A reunião de política monetária do BoE terminará na quinta-feira.
Além disso, o PIB preliminar da zona do Euro no segundo trimestre vai ser divulgado já nesta segunda-feira e a previsão é que ele irá desacelerar em relação ao começo do ano, confirmando o que o BCE apontou na última semana.
Para finalizar a agenda, na Ásia, em meio a expectativas de estímulos à economia chinesa, uma leva de indicadores de atividade são esperados para os próximos dias, com índices de gerentes de compras (PMIs).
