Em um comunicado enviado ao mercado, a Cosan (CSAN3), uma das principais holdings do Brasil, afirmou que, “até o momento, não há nenhuma decisão da administração referente à venda de qualquer parte da participação da empresa na Vale”.
A empresa disse que “avalia constantemente seu portfólio de ativos e segue comprometida com a otimização na alocação de capital”, especialmente em meio a um cenário de altas taxas de juros.
O comunicado foi emitido em resposta a notícias veiculadas na mídia, que sugeriam que a Cosan estaria planejando vender US$ 2,2 bilhões de sua participação na Vale como parte de uma estratégia para reduzir sua dívida.
Moove, da Cosan (CSAN3), mira avaliação de R$ 10,6 bi em IPO
A Moove, empresa brasileira de lubrificantes pertencente ao grupo Cosan (CSAN3) e com participação da firma europeia de private equity CVC Capital Partners, estabeleceu nesta terça-feira (1) uma meta de avaliação de até US$ 1,94 bilhão (cerca de R$ 10,57 bilhões) para sua oferta pública inicial (IPO) nos EUA.
Com sede em São Paulo, a Moove e seus atuais acionistas estão buscando captar até US$ 437,5 milhões por meio da venda de 25 milhões de ações, com preços estimados entre US$ 14,50 e US$ 17,50 por ação.
A Moove está ofertando 6,25 milhões de ações, enquanto os demais acionistas estão disponibilizando 18,75 milhões de ações. Mesmo após o IPO, a Cosan continuará sendo a controladora da empresa, com 60,4% de participação.
Empresas estrangeiras costumam buscar listagem nos EUA visando obter avaliações mais elevadas e maior liquidez em comparação com seus mercados de origem.
A Moove foi criada em 2008, após a Cosan adquirir os ativos de lubrificantes da ExxonMobil no Brasil. Operando sob a marca Mobil, a empresa fabrica e distribui uma variedade de lubrificantes, como óleos para motores, graxas e fluidos industriais, destinados a veículos, equipamentos, máquinas e aeronaves.