Cosan (CSAN3) reporta prejuízo ajustado de R$ 12 milhões no 1T23

Nesta terça-feira (16), a Cosan (CSAN3) reportou ao mercado os resultados do primeiro trimestre deste ano. A companhia registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 12 milhões.

Segundo a companhia, a marcação a mercado de ações da Vale (VALE3) impactou nos resultados da Cosan. Nesse sentido, o prejuízo reflete  o Total Return Swap (TRS) das ações da própria Cosan no resultado financeiro.

Em contrapartida, o Ebtida ajustado da companhia, no primeiro trimestre deste ano, foi de R$ 5,76 bilhões, em comparação com o saldo de R$ 2,7 bilhões, no mesmo trimestre em 2022. Vale destacar que, como resultado,  acréscimo de  2,1 vezes da Cosan. Consequentemente, este incremento veio da expansão em todos os segmentos do grupo, que é dono da Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4), Compass e Moove.

A receita líquida teve crescimento de 7% no primeiro trimestre ao totalizar R$ 37,16 bilhões.

XP (XPBR31) recomenda compra

Na última semana (9), as ações da Cosan (CSNA3) receberam recomendação de compra da XP Investimentos (XPBR31). A corretora ainda estipulou um preço-alvo de R$ 31,80 por ação para o final de 2023.

Em relatório denominado “A Máquina de Alocação de Capital”, a equipe de analistas da casa destacou que o preço-alvo foi baseado em uma avaliação de Soma das Partes (Sum of the Parts – “SOTP”), que é composta pelas participações da Cosan na Raízen (RAIZ4), Vale (VALE3), Moove, Rumo (RAIL3), Compass e Cosan Investimentos.

“Em geral, vemos boas razões para investir diretamente na Cosan, para além do valor de suas partes. O investimento direto é a melhor maneira de se alinhar com o acionista controlador e se beneficiar de sua expertise em alocação de capital. Além disso, a Cosan é o único veículo disponível para investir na Compass e Moove”, escreveram os analistas da XP.

A instituição financeira ainda destacou no documento o “excepcional” histórico de alocação eficiente de capital e portfólio único de ativos da Cosan. Segundo a XP, o portfólio da empresa é composto por “um grupo de ativos distintos e irreplicáveis em setores chave no Brasil”.