A Cosan (CSAN3) informou nesta quarta-feira (9) que decidiu não dar seguimento, neste momento, à IPO (oferta pública inicial) de sua subsidiária, Moove, em Nova York. A razão apontada foram as “condições adversas de mercado”, conforme fato relevante.
A IPO da divisão de lubrificantes da Cosan, cuja precificação estava prevista para esta quarta-feira, seria a primeira de uma empresa brasileira desde 2021.
A Moove é uma empresa brasileira de lubrificantes que pertence ao grupo Cosan com participação da firma europeia de private equity CVC Capital Partners.
Anteriormente, a companhia havia estabelecido uma meta de avaliação de até US$ 1,94 bilhão (cerca de R$ 10,57 bilhões) para sua IPO nos EUA.
O objetivo da Moove e de seus atuais acionistas era buscar uma captação de até US$ 437,5 milhões por meio da venda de 25 milhões de ações, com preços estimados entre US$ 14,50 e US$ 17,50 por ação.
Cosan (CSAN3) nega decisão de venda da participação na Vale
Em um comunicado enviado ao mercado, a Cosan (CSAN3), uma das principais holdings do Brasil, afirmou que, “até o momento, não há nenhuma decisão da administração referente à venda de qualquer parte da participação da empresa na Vale”.
A empresa disse que “avalia constantemente seu portfólio de ativos e segue comprometida com a otimização na alocação de capital”, especialmente em meio a um cenário de altas taxas de juros.
O comunicado foi emitido em resposta a notícias veiculadas na mídia, que sugeriam que a Cosan estaria planejando vender US$ 2,2 bilhões de sua participação na Vale como parte de uma estratégia para reduzir sua dívida.