A Cosan (CSAN3) informou ao mercado, nesta segunda-feira (5) a venda de ações da Rumo (RAIL3) equivalentes a cerca de 4,98% do capital social da controlada. A operação envolveu a alienação direta dos papéis no mercado.
Ao mesmo tempo, a Cosan firmou contratos de derivativos do tipo total return swap. Esses instrumentos garantem à companhia a mesma exposição econômica das ações vendidas, mantendo o vínculo financeiro com a Rumo.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Cosan explicou que a operação integra sua estratégia de gestão de liquidez e caixa. Segundo a empresa, a transação não altera seus direitos políticos nem econômicos em relação à Rumo.
Cosan (CSAN3) tem prejuízo líquido de R$ 1,1 bi
A Cosan (CSAN3) divulgou na noite desta sexta-feira (14) o prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2025, revertendo o número positivo de R$ 293 milhões do mesmo período do ano passado. Informações via Money Times e Investimentos e Notícias.
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Segundo a companhia, o prejuízo se deve à menor contribuição do resultado de equivalência patrimonial, que teve resultado negativo de R$ 482 milhões. Além disso, ainda hoje, a Raízen (RAIZ4) divulgou prejuízo líquido de R$2,3 bilhões no trimestre passado.
“A redução de R$ 1,4 bilhão, quando comparado com o mesmo período de 2024, é explicada principalmente, pela menor contribuição do segmento EAB (etanol, açúcar e bioenergia) na Raízen. Devido a redução dos volumes vendidos, além do efeito do impairment dos ativos que foram reclassificados para disponíveis para venda na empresa”, diz o documento. O impacto da saída da participação acionária da Vale (VALE3) também foi citado.
Desse modo, as G&A (despesas gerais e administrativas) caíram R$ 128 milhões para R$ 67 milhões. A Cosan explicou que a queda está associada aos menores custos com o programa de remuneração de incentivo de longo prazo, que acompanhou a queda da ação.
