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CPI aprova quebra de sigilos bancário de Ronaldinho Gaúcho

Ex-jogador de futebol é acusado de participar da 18k Ronaldinho, um esquema que prometia lucro de 400% ao ano

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das pirâmides financeiras deu o aval, na quarta-feira (27), para a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Roberto de Assis Moreira.

Em suma, os irmãos estão sob acusação de promover a “18k Ronaldinho”, um suposto esquema de pirâmide que prometia retornos fixos fictícios de até 400% ao ano, mediante investimento em ativos digitais. No entanto, o esquema não honrou esses pagamentos, deixando vítimas em todo o País.

Nesse sentido, o requerimento, feito pelo deputado federal Ricardo Silva (PSD-SP), solicita que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) encaminhe os relatórios de inteligência financeira com as movimentações de ambos para a comissão.

Contudo, Ronaldinho Gaúcho e seu irmão negaram envolvimento com o esquema durante as audiências da CPI realizadas em agosto. O ex-jogador de futebol, entretanto, surge em uma série de propagandas promovendo a 18K.

Sendo assim, ex-jogador alegou que sua imagem foi usada de maneira indevida pela empresa. O relator, Ricardo Silva (PSD), questionou se o ex-atleta chegou a tomar alguma atitude jurídica diante disso. Ele negou.

Nesta quarta-feira (27), os parlamentares também deram luz verde para a obtenção dos registros bancários e informações fiscais de Marcelo Lara Marcelino, um dos cofundadores da 18k, bem como de outros membros e colaboradores da empresa.

CPI das Pirâmides

A CPI das pirâmides financeiras, em resumo, foi instalada em junho deste ano com objetivo de investigar esquemas que utilizam criptomoedas como isca para atrair vítimas. O presidente é o deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ).

Vale destacar que, além de investigar a 18k, os parlamentares também estão apurando informações relacionadas a outros casos que ocasionaram em prejuízos financeiros para brasileiros. Bem como a Atlas Quantum, acusada de rombo de R$ 7 bilhões, e a Genbit, que enganou 45 mil pessoas, segundo o Ministério Público de São Paulo.

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