
Após semanas de forte volatilidade, o Bitcoin (BTC) entrou em um período de consolidação. O movimento reflete o ambiente de cautela nos mercados globais, em meio à incerteza macroeconômica e à valorização do dólar, fatores que reduzem o apetite por risco entre investidores.
De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget, “a combinação entre a incerteza macroeconômica, o fortalecimento do dólar e a busca por liquidez tem limitado o apetite por risco, levando os investidores a adotar uma postura mais neutra”.
Ele explica que, mesmo com menor intensidade, “o fluxo institucional em ETFs de Bitcoin ainda sustenta os preços”.
Faixa de preço e níveis técnicos
Na análise técnica, Prado destaca que o Bitcoin “deve continuar se movimentando em um intervalo entre US$ 113 mil e US$ 116 mil no curto prazo”. Ele reforça que “o suporte em US$ 110 mil permanece como ponto-chave”.
Para o executivo, a manutenção desse nível “abre espaço para uma nova tentativa de alta em direção aos US$ 120 mil”, enquanto a perda desse suporte poderia indicar “um cenário de correção mais ampla”.
Bitcoin opera entre US$ 113 mil e US$ 116 mil
No curto prazo, o preço do Bitcoin deve permanecer dentro de uma faixa limitada, entre US$ 113 mil e US$ 116 mil, segundo Prado. O analista aponta que o suporte em US$ 110 mil é o principal nível técnico a ser observado.
“Caso o suporte se mantenha, há espaço para uma nova tentativa de alta em direção aos US$ 120 mil”, comenta. Por outro lado, uma quebra abaixo desse patamar poderia sinalizar correção mais prolongada.
ETFs mantêm papel central no preço do Bitcoin
Mesmo em um cenário de menor volume, os ETFs de Bitcoin continuam sendo um fator de sustentação importante para o mercado.
Prado observa que o fluxo institucional por meio desses instrumentos “atua como amortecedor da volatilidade, contribuindo para manter o BTC acima dos principais suportes”.
Com o Altcoin Season Index em 26, o mercado segue sob predominância do Bitcoin. “O momento atual é claramente uma Bitcoin Season”, diz Prado.
Ele avalia que “a dominância do BTC tende a continuar enquanto o ambiente macroeconômico permanecer incerto e os fluxos institucionais priorizarem ativos de maior liquidez”.