A Itaú Asset anunciou a criação de sua primeira estrutura dedicada a criptoativos. O economista João Marco Braga da Cunha, ex-diretor de Gestão da Hashdex foi escolhido para liderar a equipe.
“O segmento de criptoativos apresenta características únicas para geração de alfa. É um mercado relativamente novo, que cria grandes oportunidades pela sua volatilidade, e com predominância de investidores de varejo. A estrutura, solidez e visibilidade da Itaú Asset tornam o ambiente perfeito para desenvolvermos essa iniciativa e ampliarmos ainda mais a oferta de produtos seguros e de qualidade para os investidores”, afirma João Marco.
De acordo com o Money Times, a Itaú Asset já oferece em seu portfólio, desde novembro de 2022, o fundo de índice (ETF, na sigla em inglês) BITI11, que segue o Bloomberg Galaxy Bitcoin Index.
Além disso, existe o fundo Itaú Bitcoin Index e a estratégia de previdência Itaú Flexprev bitcoin. Todo esse ecossistema conta, atualmente, com R$ 850 milhões em patrimônio líquido, de acordo com a gestora.
A instituição ainda pretende criar no futuro produtos relacionados a criptoativos, desde opções com características semelhantes às de Renda Fixa, até outras com alta volatilidade.
“Enxergamos o grande potencial de diversificação que os criptoativos trazem às classes tradicionais que já oferecemos, e com essa novidade buscaremos seguir entregando a mesma qualidade, eficiência e performance já conhecida dos nossos clientes”, afirma Carlos Augusto Salamonde, head da Diretoria de Gestão de Investimentos Globais do Itaú Unibanco.
O novo time focado em criptoativos passa a fazer parte da estrutura multimesas, sob a liderança de Arlindo Penteado. Atualmente, são 15 mesas (Macro, Long & Short, Sistemática, Renda Variável e Crédito Estruturado) com mais de R$ 117 bilhões sob gestão, sendo R$ 16,5 bilhões da família Global Dinâmico (que combina as mesas em um único fundo) e mais de 130 profissionais de investimento.