Arte inusitada

Criptomoedas: Magnata compra banana com fita por US$ 6,24 mi

Compra foi realizada em criptomoedas

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O fundador da plataforma de criptomoedas Tron, Justin Sun, comprou uma banana presa na parede com fita adesiva por US$ 6,24 milhões. A venda ocorreu em um leilão de arte contemporânea de Nova York, nesta quarta-feira (20).

O valor foi mais de quatro vezes maior que as expectativas de pré-venda, de US$ 1 milhão a US$ 1,5 milhão, segundo informações do portal “Pipeline”. Sun superou seis outros lances para a obra, que chama-se Comedian e foi criada pelo artista Maurizio Cattelan.

O comprador disse que Comedian não é apenas uma obra de arte. Segundo ele, a peça representa um fenômeno cultural que une a arte, memes e a comunidade das criptomoedas. Sun também afirmou que deve comer a banana nos próximos dias, como parte de uma “experiência artística única”, de acordo com o “Pipeline”.

Criptomoedas e o mercado da arte

Sun pagou pela obra adquirida em criptomoedas. O empresário, com sua rede, Tron, atua no mercado de transações de stablecoin. Ele já sugeriu comprar comprar o banco Credit Suisse com a justificativa de integrá-lo à Web3.0.

Sun também já foi processado pela SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) por supostas fraudes para inflar valores do TRX (token criptográfico da Tron) mas nega acusações.

Os preços de criptomoedas dispararam após a eleição de Donald Trump nos EUA, uma vez que o presidente é considerado apoiador das moedas digitais. Nessa onda, o BTC (Bitcoin) está muito próximo da marca histórica dos US$ 100.000, tendo chegado a US$ 99.219,05 nesta sexta-feira (22).

O lance para a compra da banana, que é uma das três edições da obra lançadas por Cattelan, durou seis minutos. Esta foi a primeira vez que Comedian foi a leilão e o ganhador leva também um certificado de autenticidade assinado pelo artista.

O leilão foi promovido pela Sotheby’s, em um teste do apetite do mercado por leilões multimilionários, já que o mercado da arte vem esfriando. A Sotheby’s passou por uma queda de 88% em seus lucros no primeiro semestre do ano, segundo o “Pipeline”.

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