Genius Act

Ações ligadas a criptos avançam após sanção de lei nos EUA

As stablecoins são um tipo de criptomoeda projetada para ter um valor estável, geralmente com paridade 1:1 em relação ao dólar

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(Foto: reprodução / Freepik)

As ações de empresas ligadas a criptomoedas sobem nesta segunda-feira (21) após o presidente dos EUA, Donald Trump, sancionar uma lei que regulamente as stablecoins no país, disse a Forbes.

As stablecoins são um tipo de criptomoeda projetada para ter um valor estável, geralmente com paridade 1:1 em relação ao dólar. Esses criptoativos são usados comumente por traders para movimentar fundos entre tokens.

O bitcoin, maior criptomoeda do mundo, subiu cerca de 1% nesta segunda-feira (21), embora ainda esteja mais de 3% distante de sua máxima histórica de US$ 123.153 atingida na semana passada.

Entenda o “Genius Act”

Assinado na noite de sexta-feira (18), o Genius Act marca uma grande vitória para os apoiadores das criptomoedas, que há tempo fazem lobby por uma estrutura regulatória para dar maior legitimidade ao setor.

O projeto de lei foi aprovado na Câmara por 308 votos a 122, com apoio de quase metade dos democratas e da maioria dos republicanos.

Entre outras coisas, o Genius Act exige que as reservas de stablecoins sejam completamente lastreadas em dólares americanos ou ativos de semelhante liquidez, impondo auditorias anuais para emissores com capitalização de mercado superior a US$ 50 bilhões, e estabelecendo diretrizes para a emissão estrangeira, disse o Money Times.

Um dos pontos ressaltados pelo portal Melhor Investimento é a exclusão da jurisdição da SEC (Securities and Exchange Commission), a agênciaregularoda equivalente à CVM no Brasil. Isso significa que os emissores dessas moedas digitais não estarão sujeitos às normas tradicionais e valores mobiliários, o que deve facilitar o desenvolvimento do mercado e reduzir entraves burocráticos.

Tarifas de Trump podem impactar mais PIB dos EUA que do Brasil

A política tarifária dos EUA, coordenadas pelo presidente Donald Trump, pode impactar mais o PIB (Produto Interno Bruto) do próprio país norte-americano do que do Brasil e da China, disse a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Enquanto a economia dos EUA deve ter uma queda de 0,37% em decorrência das tarifas, a China e o Brasil devem passar, cada um, por uma perda de 0,16%. Já para o Brasil, significa uma perda de R$ 19,2 bilhões no PIB.

O levantamento da Confederação foi divulgado na semana passada, no dia 16 de julho. Informações via CNN Brasil.