O bitcoin (BTC) atingiu máximas históricas e opera a US$118.856,47, conforme o Coin Market Cap. Esse otimismo impulsionou o mercado de criptomoedas, com alguns tokens subindo 14% nas últimas horas.
Vale lembrar que nem todos os agregadores de preço conseguiram capturar esse feito histórico, dado o fator descentralizado do preço da criptomoeda.
A valorização do bitcoin já vinha acelerando e operando em alta desde a tarde da última quinta-feira (10), quando a criptomoeda subia 3,59%, a US$ 113.480,00.
Os ganhos da criptomoeda ocorreram em meio a uma recuperação mais ampla do mercado, com a Nvidia e outras empresas de tecnologia em alta, enquanto os investidores ignoravam as preocupações com as tarifas americanas. Os ativos digitais tendem a se mover em conjunto com ações de crescimento mais arriscadas.
Quais foram as circunstâncias?
Fatores macroeconômicos, a política fiscal dos EUA e os fluxos de entrada em fundos negociados em bolsa de criptomoedas provavelmente ajudaram o bitcoin a ultrapassar os US$ 118 mil.
A economia norte-americana tem apresentado uma forte resiliência, mesmo diante da guerra comercial e tarifária imposta pelo presidente Donald Trump. Além disso, o avanço regulatório nos EUA tem estimulado investimentos no setor de criptomoedas.
Por fim, o crescente apetite de investidores, tanto institucionais quanto dos novos ETFs, que registram entradas massivas de capital, contribuiu para esse novo recorde.
Qual a previsão para a criptomoeda?
Para Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, o otimismo é sustentado por fundamentos sólidos, como a redução das reservas de bitcoin em exchanges e fluxo institucional positivo, além de discussões sobre políticas monetárias e tarifárias nos EUA que afetam o apetite por risco globalmente.
“A tendência no curto prazo para o BTC é altista, com fundamentos sólidos e um momento positivo. O rompimento acima de US$ 112 mil pode levar o bitcoin a buscar rapidamente a casa dos US$ 115 mil e até US$ 120 mil”, comenta Prado.