Criptomoedas

Bitcoin (BTC) ultrapassa os US$ 66 mil

Houve uma movimentação de US$ 60 milhões em posições de vendas. O valor foi liquidado nas últimas 24 horas.

Foto: Freepick
Foto: Freepick

O Bitcoin (BTC) ultrapassou os US$ 66 mil nesta segunda-feira (4), o seu maior valor desde meados de 2021. Analistas acreditam que o cripto pode ultrapassar a marca dos US$ 69 mil ainda esta semana, alcançando novo recorde na moeda norte-americana.

O valor do Bitcoin (BTC) chegou a novos recordes em outras moedas. Segundo dados do CoinDesk, nos mercados do Japão, Reino Unido e Índia a alta foi expressiva. Segundo o “Valor Investe”, a máxima histórica já foi rompida nos mercados emergentes — com suas respectivas moedas — como Turquia, Egito e Argentina.

Houve uma movimentação de US$ 60 milhões em posições de vendas, gerando a expectativa de uma queda nos preços, mas o valor foi liquidado nas últimas 24 horas. A criptomoeda acaba sendo retroalimentada pela euforia de investidores em torno do ativo.

O analista de criptoativos da Empiricus Research, Valter Rebelo, disse ao “Valor Investe” que “o nível de especulação e euforia era completamente outro, era muito mais exacerbado do que a gente está vendo hoje”.

“Agora, há a procura pelos ETFs lançados no mercado americano, destravando uma demanda que estava represada há dez anos, notadamente dos investidores institucionais”, acrescentou.

ETF de Bitcoin (BTC) da BlackRock chega ao Brasil com BDR na B3

A gestora BlackRock anunciou, nesta quinta-feira (29), o lançamento do Brazilian Depositary Receipt (BDR) do ETF iShares Bitcoin Trust (IBIT39), o qual foi lançado nos EUA em janeiro. 

Os recibos desse fundo de índice, que acompanham os preços à vista do Bitcoin (BTC), iniciarão suas negociações na B3 na sexta-feira (1). Nesta quinta-feira (29), o total de ETFs aprovados nos EUA atingiu um recorde de volume negociado de US$ 8 bilhões.

“Nossa jornada de ativos digitais foi sustentada pelo objetivo de fornecer veículos de acesso de alta qualidade aos investidores. O IBIT39 é uma progressão natural de nossos esforços ao longo de muitos anos e se baseia nos recursos fundamentais que estabelecemos até agora no mercado de ativos digitais”, afirma Karina Saade, presidente da BlackRock no Brasil.