O bitcoin (BTC) opera em alta nesta sexta-feira (22), e o mercado já iniciou a contagem regressiva para o ativo atingir os US$ 100 mil. Nesta tarde, a criptomoeda chegou a bater US$ 98.917,70.
Um dos fatores que impulsionaram o BTC foi o anúncio, na rede social X (antigo Twitter), do presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), Gary Gensler, de que deixará o cargo no dia 20 de janeiro de 2025, coincidindo com a posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Gensler foi um grande adversário do setor de criptoativos durante sua gestão na SEC, processando diversas empresas como Binance, Ripple e Kraken, alegando que os ativos digitais negociados por elas eram valores mobiliários não registrados.
Por volta das 15h48 (horário de Brasília), o bitcoin avançava 0,74%, cotado a US$ 99.022,80. Já o Ethereum registrava queda de 2,82%, negociado a US$ 3.284,41. Segundo o Valor Econômico, o valor de mercado total de todas as criptomoedas somava US$ 3,44 trilhões no momento.
Notícias Relacionadas
Bitcoin é o ouro das ‘novas gerações’, diz analista após novo recorde
“Em um futuro de desvalorização do dólar, fundos e instituições mais tradicionais passarão a comprar ouro, enquanto as novas gerações vão comprar Bitcoin“, afirmou Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio.
A declaração do especialista segue o recente recorde histórico do Bitcoin, que atingiu a marca de US$ 83.800 nesta segunda-feira (11). O novo patamar da principal criptomoeda do mercado reflete o otimismo em torno dos ativos digitais, especialmente em meio às eleições norte-americanas e à reeleição de Donald Trump. Outras criptomoedas, como o Ethereum, também se beneficiaram do movimento positivo.
Segundo Serrano, as novas gerações enxergam o Bitcoin como uma alternativa ao ouro. O ativo digital é visto não só como um investimento, mas também como uma forma de proteção em um cenário de instabilidade cambial e inflação.
