O bitcoin (BTC) voltou a cruzar o patamar simbólico dos US$ 85 mil nesta terça-feira (1º), impulsionado por uma combinação de fatores técnicos, fluxo institucional e especulação sobre o pacote de tarifas comerciais que será anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na quarta-feira (2), após o fechamento dos mercados norte-americanos.
A recuperação do bitcoin, que avançou 2,1% nas últimas 24 horas, ocorre após semanas de intensa volatilidade e tensão, fatores que geralmente afetam ativos de risco. Na perspectiva da gestora 21Shares, o Bitcoin havia perdido brevemente sua média móvel de 200 dias — uma linha crucial de suporte técnico — e agora tenta se consolidar acima dela.
A superação definitiva desse nível, segundo a gestora, pode servir como gatilho para uma nova pernada de alta, enquanto uma rejeição pode levar a uma onda de liquidações em massa até a faixa de US$ 70 mil a US$ 72 mil. As informações são do InfoMoney.
O movimento foi iniciado na segunda-feira (31), impulsionado pela confirmação de mais uma aquisição bilionária de bitcoin pela MicroStrategy e pelo anúncio de uma parceria entre a família Trump e a mineradora Hut 8 para a criação de um novo negócio de mineração de criptomoedas.
CMN proíbe fundos de pensão de investirem em bitcoin e criptomoedas
Uma resolução proibindo Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EPFC) — popularmente chamados de “fundos de pensão” — de investir em bitcoin (BTC) e criptomoedas com seus recursos garantidores, foi aprovada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), na última quinta-feira (27).
A resolução publicada pelo CMN no portal do BC (Banco Central) também atualiza uma série de regras para aplicação de recursos de fundos do gênero.
O papel dos fundos de pensão é administrar os recursos para o pagamento de benefícios futuros a funcionários de empresas e categorias profissionais sindicalizadas.