Ethereum: criador nega venda da criptomoeda e pede respeito

“Eu não vendi uma única unidade de Ether neste último mês. Na verdade, a quantidade de Ethers que eu possuo aumentou”, disse Vitalik Buterin

Vitalik Buterin, um dos criadores da Ethereum, negou recentemente ter vendido unidades da criptomoeda. O desenvolvedor respondeu a alegações de que ele seria responsável pelo baixo desempenho do Ether ao supostamente vender parte das reservas do ativo que detém.

Buterin fez uma publicação na rede social X na última sexta-feira (25), onde compartilhou sua visão sobre o futuro do projeto Ethereum e outras redes blockchain, com foco nos resultados de verificação de clientes.

Após a publicação, no entanto, surgiram comentários especulando sobre possíveis vendas de suas reservas. Em resposta, ele afirmou: “Eu não vendi uma única unidade de Ether neste último mês. Na verdade, a quantidade de Ethers que eu possuo aumentou”, conforme reportado pela “Exame”.

Mesmo com a declaração, o criador do Ethereum não conseguiu encerrar as especulações sobre sua participação no desempenho da criptomoeda.

Bitcoin e Ethereum em queda: ‘do povo, para o povo’ é mito?

As criptomoedas foram criadas sob o fundamento de se esquivarem das relações políticas entre países, mas, os preços do Bitcoin (BTC) despencaram, bem como os de outras criptos. A queda seguiu a contração das Bolsas globais e foi decorrente da reação de investidores aos temores sobre uma possível recessão nos EUA.

O analista de Research da Web3Valley, Gabriel Morciani, apontou que as criptomoedas foram desenvolvidas para “serem ‘do povo, para o povo’”. Esse, de fato, é um dos fundamentos para a criação do ativo, mas essa perspectiva não se sustentou por muito tempo.

“Investidores como fundos de investimento e grandes baleias não investem pensando no fundamento, mas sim no lucro, e acabam por controlar sua volatilidade”, explicou Morciani ao BP Money.

Os temores de uma possível recessão nos EUA, somados às altas dos juros no Japão, levaram as bolsas globais às mínimas. O movimento também foi observado entre os criptoativos, que foram influenciados pelas movimentações geopolíticas. Logo “derrubou” a tese de que os ativos são o “ouro digital”.